O projeto

No âmbito da candidatura ao projeto nº POISE - 01-3726-FSE-000003, financiado através da tipologia de operação 1.16 – “Reforço da Capacitação Institucional dos Parceiros Sociais com assento na Comissão Permanente de Concertação Social”, a UGT apresentou uma candidatura na área da igualdade de género.

Nesta candidatura serão desenvolvidos Planos de Igualdade nos Sindicatos em colaboração com o CIEG- Centro Interdisciplinar de Estudos de Género do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa.

Este projeto pioneiro e ambicioso, levado a cabo pelos Sindicatos da UGT, tem como principal objetivo reconhecer a importância da integração da dimensão de género e das suas práticas nos Sindicatos e tem em vista definir e implementar uma estratégia integrada de “Igualdade de Género no Mundo Sindical”.


Objetivos Gerais

Realizar o Diagnóstico de Género nos Sindicatos, com vista à identificação e implementação de práticas e culturas organizacionais promotoras de igualdade de mulheres e de homens nos Sindicatos.

Definir orientações teórico-concetuais e diretrizes gerais para o desenvolvimento e implementação de Planos de Igualdade nos Sindicatos.


Objetivos específicos

  • 1. Promover Igualdade de Género e eliminar desigualdades de género nos Sindicatos e através dos Sindicatos, na ação sindical junto de entidades empregadoras e de trabalhadores/as.
  • 2. Assumir o compromisso de promover, disseminar e praticar o princípio de igualdade de género e de oportunidades entre mulheres e homens.
  • 3. Formar e qualificar os dirigentes sindicais em relação à igualdade de género, contribuindo diretamente para o reforço da capacitação institucional dos Parceiros Sociais com assento na Comissão Permanente de Concertação Social.
  • 4. Promover a participação de mulheres nos órgãos dirigentes dos Sindicatos.
  • 5. Analisar:
  • 5.1 o conteúdo dos documentos internos e externos no uso de linguagem inclusiva;
  • 5.2 a utilização de imagens de mulheres e homens sem discriminação de género;
  • 5.3 o conteúdo das mensagens e outros comunicados com o objetivo de eliminar expressões sexistas e/ou que reforcem estereótipos de género.
  • 6. Promover o debate da definição de quotas por sexo para os órgãos de direção dos Sindicatos, na sua importância, vantagens, limitações e constrangimentos, para uma aplicação efetiva.