A transmissão do HIV
O vírus da imunodeficiência humana (HIV) que provoca a SIDA, transmite-se pelos líquidos orgânicos – em particular o sangue, o esperma, as secreções vaginais e o leite materno.
Sabe-se actualmente que o vírus é transmitido de quatro formas: através de relações sexuais sem protecção com um parceiro seropositivo (caso mais frequente); através do sangue e de produtos sanguíneos, por exemplo através de uma transfusão de sangue contaminado ou de um implante de órgão ou de tecidos, ou ainda através da utilização de agulhas ou outro instrumento perfurante contaminado; da mãe para o filho durante a gravidez ou o parto; através do aleitamento.
O HIV não se transmite através de contactos físicos vulgares, nem através da tosse, dos espirros ou do beijo; não se transmite durante a utilização das casas de banho e de instalações sanitárias comuns, nem através da utilização de lixo ou do consumo de alimentos ou de bebidas que foram tocadas por uma pessoa seropositiva; o vírus não se propaga através dos mosquitos nem por outras picadas de insectos.
O HIV enfraquece o sistema imunitário humano, impedindo-o de lutar eficazmente contra a infecção. Uma pessoa pode viver com o vírus durante dez anos ou mais sem que surja qualquer sintoma e sem que se declare qualquer doença durante a maior parte deste período, podendo no entanto contaminar outras pessoas.
Os primeiros sintomas de SIDA são nomeadamente os seguintes: cansaço crónico, diarreia, febre, alteração das funções mentais tais como perda de memória, perda de peso, tosse persistente, dermatites agudas e sucessivas, herpes e infecções orais, hipertrofia de gânglios linfáticos. As doenças oportunistas tais como o cancro, a meningite, a pneumonia e a tuberculose podem também aproveitar-se do enfraquecimento do sistema imunitário.