A Administração Pública e os seus trabalhadores e trabalhadoras encontram-se sujeitos a pressões intensas e particulares, resultantes dos cortes salariais, do aumento do horário de trabalho, da redução dos recursos humanos em muitos serviços colocando pressão acrescida nos outros trabalhadores sobrecarregando-os, da estagnação na progressão das carreiras e a arquitetura do sistema de avaliação.

O Estudo a empreender propõe-se determinar em que medida as transformações técnicas, organizacionais, socioeconómicas e políticas condicionam a saúde e o bem-estar dos trabalhadores da Administração Pública.

Após a realização deste Estudo, será possível conhecer os principais fatores potenciadores de stresse para estes trabalhadores e trabalhadoras bem como os efeitos organizacionais mais relevantes deles decorrentes (absentismo elevado, incidentes a e acidentes, redução do desempenho, entre outros).

A divulgação dos resultados pelos Sindicatos representativos e, eventualmente, pelos organismos competentes da Administração Pública, permitirá alterar os modelos e práticas organizacionais diretamente identificados como constituindo causa ativa e fatores de riscos psicossociais.