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UGT - Segurança e Saúde no Trabalho

“O comboio da sustentabilidade já partiu da estação. Suba a bordo ou fique para trás. Aqueles que não apostem na economia verde viverão um futuro cinzento. Aqueles que abraçam tecnologias verdes estabelecerão o padrão para a liderança económica no século XXI”.

Estas foram declarações do Secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, no seu primeiro discurso sobre alterações climáticas na Universidade de Nova Iorque, numa altura em que os EUA se preparam para abandonar o pacto de redução de emissões.

A UGT desde sempre defendeu a promoção da sustentabilidade ambiental. Juntamente com o movimento sindical europeu, a UGT pugna pela concretização de um acordo climático ambicioso que inclua uma transição justa para todos os trabalhadores.

A UGT partilha das palavras do Secretário-geral da ONU que afirmou estar “fortemente empenhado em trabalhar com todos os Governos e parceiros para reunir opiniões divergentes e criar uma visão comum sobre a forma como abordar as mudanças climáticas”.

Para nós a avaliação dos impactos socioeconómicos das alterações climáticas e toda a adaptação dos sectores produtivos à criação de “empregos verdes” deverão ser acompanhadas por um empenhado diálogo social a nível internacional, europeu e nacional. Exige-se transparência nos processos de decisão sempre que esteja em causa a compatibilidade do emprego e o meio ambiente.

 

31 maio 2017

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UGT - Segurança e Saúde no Trabalho

Mas o que são os riscos psicossociais? Porque nos preocupamos com estes riscos? Quais os riscos da exposição para a saúde? Quais as medidas de prevenção a adotar? Qual a amplitude do fenómeno?

Não perca esta oportunidade e participe nesta iniciativa da UGT que conta com presença do perito em riscos psicossociais, Dr. Samuel Antunes.

Inscreva-se!

Nota: Para se inscrever envie um email com nome e sindicato/união a que pertence para maria.carmo@ugt.pt

 

 

24 maio 2017

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UGT - Segurança e Saúde no Trabalho

A UGT participou num projeto financiado a nível europeu: Rest@Work - Reducing stress at work – Reduzir o stress no trabalho.

Pretendeu-se com este projeto analisar e apoiar a implementação do Acordo Quadro Europeu sobre o Stress no Trabalho nas PMEs, reunindo para tal uma parceria composta por parceiros sociais e ONGs de nove países da UE.

Em particular, o projeto teve como principais objetivos:

- Fornecer uma visão geral sobre a implementação do referido acordo nas PMEs e o papel desempenhado pelos trabalhadores, seus representantes para a SST e empregadores ou gestores;

- Contribuir para o desenvolvimento de novas soluções e métodos para gerir o stress no trabalho;

- Desenvolver um enquadramento sistemático para melhorar a prevenção e a gestão do stress no trabalho, para que seja abordado ao mais elevado nível político;

- Reforçar a conscientização sobre o tema.

Com esta finalidade, a parceria planeou diversas atividades de pesquisa que incidissem sobre Portugal e sobre os outros países envolvidos.

Foram implementados inquéritos ad-hoc realizado junto de trabalhadores, representantes para a segurança e saúde no trabalho e de empregadores, tendo sido igualmente desenvolvido um Focus Group, dinamizado pelo Departamento de SST da UGT, com o objetivo de enriquecer a análise com informações mais específicas e qualitativas, partilhadas por intervenientes e peritos na área, designadamente as confederações patronais, sindicatos filiados na UGT, peritos e ACT.

Consulte abaixo no GUIA os resultados deste projeto.

Clip Anexo(s) (1)

19 maio 2017

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UGT - Segurança e Saúde no Trabalho


A Campanha da OIT para o Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho de 2017 centra-se na necessidade crítica que os países têm de melhorar a sua capacidade de recolher e utilizar dados fiáveis sobre Segurança e Saúde no Trabalho (SST). 

A Agenda das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável de 2030, aprovada a 25 de Setembro de 2015, inclui um plano global de ação com metas específicas para pôr fim à pobreza, proteger o planeta e assegurar prosperidade a todos. 

Com a sua aprovação, a capacidade de recolher e utilizar dados fiáveis sobre SST tornou-se igualmente indispensável para os países que desejassem honrar o seu compromisso de implementar e reportar sobre algumas das 17 metas da agenda para o desenvolvimento sustentável e seus objetivos.

A Meta nº 8 para o Desenvolvimento Sustentável, em particular, contempla a promoção do “crescimento económico inclusivo e sustentável, emprego pleno e produtivo e trabalho digno para todos” e o seu Objetivo nº 8.8 centra-se na “proteção dos direitos dos trabalhadores e promoção de ambientes de trabalho seguros para todos os trabalhadores, incluindo trabalhadores migrantes (e em particular mulheres migrantes) e trabalhadores precários”. Para o Objetivo nº 8.8, os países deverão reportar sobre o indicador seguinte: “Índices de frequência de acidentes de trabalho fatais e não-fatais, por género e situação de migrante”. 

Várias Convenções da OIT sobre SST exigem também que os Estados Membros signatários estabeleçam mecanismos de recolha e utilização de dados fiáveis sobre SST para fins preventivos. 

Estes instrumentos da OIT reconhecem que a recolha e utilização de dados fiáveis sobre SST são indispensáveis para a deteção de novos perigos e riscos emergentes, a identificação de setores perigosos e o desenvolvimento de medidas preventivas, bem como a implementação de políticas, sistemas e programas a nível internacional, nacional e empresarial. Os dados sobre SST constituem a base para a criação de prioridades e a medição do progresso. A fim de apoiar os Estados Membros na melhoria da sua capacidade de recolha e utilização de dados fiáveis sobre SST, a OIT desenvolveu uma caixa de ferramentas com recursos relevantes e um conjunto de fichas informativas. 

A OIT acolhe com agrado a oportunidade de trabalhar com os Estados Membros, os Parceiros Sociais e outras partes interessadas neste desafio relacionado com os dados sobre SST e de honrar o seu compromisso com a implementação dos objetivos da Agenda para o Desenvolvimento Sustentável de 2030 e as suas obrigações ao abrigo das convenções da OIT.

Leia atentamente nos links abaixo os documentos da campanha da OIT para o Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho de 2017 

Nota : Tradução dos documentos da OIT são da responsabilidade da UGT.

 

Clip Anexo(s) (4)

28 abril 2017


UGT - Segurança e Saúde no Trabalho

A Segurança e a Saúde de todos os trabalhadores é importante – não só para os trabalhadores mas também para as suas famílias e para os empregadores.

Com mais de 168 mil mortes causadas por acidentes de trabalho e doenças profissionais todos os anos e mais de 3 milhões de acidentes de trabalho relatados (aqueles que resultam em pelo menos 4 dias de ausência ao trabalho), a Segurança e Saúde no Trabalho (SST) é um tema muito sério para todos.

Mas continua a haver trabalhadores e riscos menosprezados no que toca à SST.

Consideremos os seguintes factos:

- Os trabalhadores precários, os trabalhadores das pequenas e médias empresas, e os trabalhadores jovens, migrantes e domésticos correm maior risco que os trabalhadores das empresas maiores. Isto deve-se, em parte, a uma maior ausência de formação, de informação e de representação para a SST, sobretudo em empresas mais pequenas.

- Cerca de um terço dos trabalhadores da construção encontram-se expostos a substâncias muito perigosas como agentes cancerígenos, mutagénicos e reprotóxicos. De todas as profissões, as da construção civil são as que enfrentam um maior risco de morte prematura. O setor da construção inclui muitas empresas de pequena dimensão, trabalhadores por conta própria, falsos trabalhadores independentes e trabalhadores migrantes.

- Concentrados em empregos pouco qualificados e de elevado risco, os trabalhadores migrantes são mais afetados por perturbações músculo-esqueléticas, doenças dermatológicas e acidentes de trabalho.

- Os trabalhadores jovens, com idades entre os 15 e os 24 anos, correm particular risco de sofrer lesões, o que sugere a necessidade de serem criados cursos e formação sobre segurança e saúde.

- Os cabeleireiros, empresas tradicionalmente pequenas com espaços tradicionalmente reduzidos, representam cerca de 1% de toda a força de trabalho, mas 20% das mulheres afetadas por asma profissional são cabeleireiras.

- Existe ainda pouco conhecimento acerca dos riscos que as grávidas enfrentam quando expostas a determinadas condições de trabalho (p. ex. exposição a agentes químicos, radiação ionizante, ondas eletromagnéticas, stress, calor excessivo, levantamento de cargas pesadas, ruído, etc.).

“A Segurança e Saúde de todos é importante”, afirmou Esther Lynch, Secretária Confederal da Confederação Europeia de Sindicatos (CES).

“Todo o trabalhador tem o direito a um ambiente de trabalho seguro e saudável e nenhum deveria ter que optar entre o emprego e a saúde.”

“Uma das melhores coisas que um trabalhador pode fazer para obter mais informação sobre os riscos para a sua segurança e saúde é filiar-se num sindicato.”

Os sindicatos trabalham para garantir que as regras europeias de segurança e saúde, que responsabilizam os empregadores pela prevenção sistemática de todos os riscos para todos os trabalhadores, são cumpridas. Os sindicatos continuam também a fazer pressão junto das instituições nacionais e europeias para que estas tomem mais medidas.

“Os sindicatos continuarão a lutar por uma melhor proteção contra a exposição a substâncias cancerígenas”, disse Lynch. “Estamos também a apelar à criação de regulamentos que combatam as dores lombares, cervicais e nos cotovelos.”

A UE deveria encorajar os Estados Membros a aumentar o número de recursos humanos disponíveis de modo a que os seus serviços de inspeção do trabalho cumprissem o mínimo estabelecido pela OIT de um inspetor por cada 10 mil trabalhadores.

Consulte a informação estatística sobre acidentes mortais e não mortais AQUI

Nota: Tradução da responsabilidade da UGT, baseada no documento oficial da CES.

 

28 abril 2017


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