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UGT - Segurança e Saúde no Trabalho

O Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho da UGT Portugal, ciente da necessidade de serem encetadas estratégias no local de trabalhado para a PROMOÇÃO DA SAÚDE MENTAL, promoveu esta quarta-feira dia 27 de Março, um Workshop dedicado ao tema “Mindfulness - Serenidade e bem-estar interior”, com o orador convidado, Doutor Jaime Ferreira da Silva, Perito em Psicologia do Trabalho, Social e das Organizações. E com moderação de Vanda Cruz, Secretária Executiva da UGT.

Neste workshop foram abordados temas e técnicas de meditação mindfulness e suas caraterísticas, explorar os beneficios da meditação, demonstração de técnicas e de exercicios de relaxamento e meditação, e um espaço de debate com os participantes inscritos. 

O Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho dentro da PROMOÇÃO DA SAÚDE MENTAL irá promover ao longo do ano, uma série de iniciativas dedicadas à saúde mental no local de trabalho.

27 março 2024

Segurança e Saúde no Trabalho saúde mental workshop SST

UGT - Segurança e Saúde no Trabalho

O Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho da UGT Portugal, ciente da necessidade de serem encetadas estratégias no local de trabalhado para a PROMOÇÃO DA SAÚDE MENTAL, promoveu esta quarta-feira dia 28 de Fevereiro, um Workshop dedicado ao tema “Como proteger-se de lideranças tóxicas”, com o orador convidado, Doutor Samuel Antunes, Doutorado em Psicologia e perito em Psicologia Social e das Organizações e Especialidades Avançadas de Psicologia da Saúde Ocupacional. E com moderação de Vanda Cruz, Secretária Executiva da UGT.

Neste workshop foram abordados temas, “como identificar lideranças tóxicas”, “como lidar com lideranças tóxicas”, a quem e como reportar este tipo de situações, e um espaço de debate com os participantes inscritos.

O Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho dentro da PROMOÇÃO DA SAÚDE MENTAL irá promover ao longo do ano, uma série de iniciativas dedicadas à saúde mental no local de trabalho.

28 fevereiro 2024

SST Saúde e Segurança no Trabalho Saúde Mental Lideranças Tóxicas

UGT - Segurança e Saúde no Trabalho

As mortes de mais de 30 trabalhadores da construção civil em estaleiros de construção, em toda a Europa, nos últimos quatro meses mostram a necessidade urgente de uma ação da UE para elevar os padrões de segurança no setor.

A onda de acidentes mortais envolve muitos trabalhadores transfronteiriços e migrantes, que são mais vulneráveis ​​à exploração através da subcontratação, do trabalho não declarado ou ilegal e do falso trabalho por conta própria.

O número de acidentes mortais na construção está a aumentar em toda a Europa, de acordo com os dados mais recentes do Eurostat, mas muitos também não são comunicados.

 

Acidentes mortais no setor da construção desde outubro de 2023:

 

• 21 de fevereiro de 2024 – Países Baixos: Dois trabalhadores da construção civil mortos, outros gravemente feridos, num acidente num local de trabalho (acidente com uma grua).

• 16 de fevereiro de 2024 - Itália: Quatro trabalhadores da construção civil morreram num desabamento num estaleiro de construção em Florença, vários outros ficaram feridos.

• 18 de janeiro de 2024 – França: Dois trabalhadores da construção civil mortos (queda de um muro); as estatísticas francesas reportam em média 1 acidente mortal/dia na construção.

• dezembro de 2023 – Espanha: Nove trabalhadores da construção civil mortos no mês de dezembro, o dobro do número do mês anterior.

• 11 de dezembro de 2023 – Suécia: cinco trabalhadores da construção civil mortos num acidente horrível. Poucos dias depois, outro trabalhador morreu (queda de elevador de construção).

• 30 de outubro de 2023 - Alemanha: Um acidente dramático com o desabamento de um andaime num poço de elevador matou quatro trabalhadores da construção civil.

 

Na recente tragédia em Itália, um trabalhador falecido é italiano, enquanto os outros são trabalhadores migrantes provenientes de Marrocos e da Tunísia. Empregadores sem escrúpulos, práticas irresponsáveis ​​de subcontratação e destacamento, pouca atenção às regras de segurança, falta de formação, dificuldades de comunicação clara, inspeções insuficientes.

As tragédias mostram a necessidade da criação de um fundo especial para apoiar as famílias dos trabalhadores migrantes mortos em acidentes.

A Confederação Europeia de Sindicatos (CES) e a Federação Europeia dos Trabalhadores da Construção e da Madeira apelaram também aos decisores políticos europeus e nacionais para que tomassem as seguintes medidas:

 

• Estatísticas nacionais e da UE sobre acidentes de trabalho, incluindo vítimas mortais; detalhado por setor, e com especial atenção para os trabalhadores destacados e móveis;

• Limitar a subcontratação e garantir a responsabilidade solidária em toda a cadeia. Queremos empregos diretos e empregos de qualidade;

• Proibir agências e outros intermediários na colocação de trabalhadores no setor da construção;

• Locais de trabalho seguros e saudáveis ​​para todos os trabalhadores através do estrito cumprimento da legislação UE-SST;

• Prática rigorosa de formação em SST para todos os trabalhadores da construção e formação específica para profissões específicas, como montadores de andaimes ou operadores de gruas – no sentido de cumprir os padrões mínimos europeus para esta formação;

• Facilitar e apoiar o trabalho dos inspetores do trabalho;

• Um fundo de apoio financeiro para ajudar os trabalhadores destacados e migrantes e as suas famílias, incluindo nacionais de países terceiros, em caso de acidentes mortais, lesões graves, bem como em caso de doenças profissionais;

• Soluções digitais para identificar e monitorizar em tempo real a presença de trabalhadores e independentes nos estaleiros de construção (check-in/-out) e com acesso em tempo real aos dados para as inspeções do trabalho;

• Clientes públicos para dar o exemplo. Os locais de construção financiados publicamente devem ter implementados e aplicados os mais elevados padrões de saúde e segurança. Devem ter regras rigorosas para processos de concurso socialmente responsáveis, nomeadamente para garantir que o dinheiro público vai para organizações que respeitam os direitos dos trabalhadores e dos sindicatos, que negoceiam com os sindicatos e cujos trabalhadores estão abrangidos por acordos coletivos.

 

O Secretário-Geral da EFBWW, Tom Deleu, afirmou:

“O tempo das ações simbólicas já passou. A União Europeia deve contribuir para os trabalhadores. A livre circulação de serviços e a livre circulação de empresas nunca poderão ser mais importantes do que a proteção das vidas e dos meios de subsistência dos trabalhadores. Precisamos de regulamentar o Mercado Interno de uma forma mais forte. Precisamos limitar a subcontratação. Precisamos de um Protocolo de Progresso Social”.

 

A Secretária-Geral da CES, Esther Lynch, afirmou:

“Ninguém deveria ter de colocar a vida em risco para ganhar a vida. As mortes no local de trabalho também prejudicam famílias inteiras. É tempo de responsabilizar os empregadores e de acabar com os abusos nas cadeias de subcontratação. Os trabalhadores exigem ações urgentes para que zero mortes no trabalho e por causa do trabalho seja uma realidade”.

 

Tradução da responsabilidade do Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho

 

Aceda à versão original AQUI.

 

26 fevereiro 2024

SST ETUC trabalho zero mortes acidentes de trabalho

UGT - Segurança e Saúde no Trabalho

“O não cumprimento da promessa de melhorar a proteção contra o amianto, causador de cancro, terá consequências graves para a saúde das pessoas e para a democracia” Este foi o alerta dos sindicatos ao Presidente da Comissão Europeia.

Numa carta enviada a Ursula Von Der Leyen, os sindicatos recordam-lhe que o compromisso de apresentar legislação sobre a triagem e registo do amianto em edifícios europeus foi incluído no programa de trabalho da Comissão para 2023.

“O nosso mercado único é uma ferramenta fundamental para garantir que a Saúde e a Segurança das pessoas em toda a União estejam em primeiro lugar”, afirma o documento publicado em outubro de 2022.

Amianto Berlaymont

A proposta foi posteriormente programada para ser discutida na reunião do colégio da Comissão a 15 de junho do ano passado.

No entanto, sete meses depois, a Comissão ainda não apresentou a legislação prometida. E, a apenas quatro meses das eleições europeias, o tempo para o fazer está rapidamente a esgotar-se.

 

7 milhões de trabalhadores

A carta enviada a Ursula Von Der Leyen expõe o “risco significativo” que ainda representa para os trabalhadores de vários setores, incluindo a construção, o combate a incêndios, a indústria, a educação e o trabalho de escritório.

Todos os anos, cerca de 90 000 pessoas perdem a vida devido ao cancro relacionado com o amianto na UE, tornando-o a principal causa de mortes no local de trabalho.

Entre 4 e 7 milhões de trabalhadores em toda a UE estão expostos ao amianto e espera-se que esse número aumente 4% durante a próxima década, como resultado de renovações de edifícios no âmbito do Pacto Ecológico da UE.

A carta, enviada pelo grupo de trabalho sobre amianto da Confederação Europeia de Sindicatos, conclui:

 

“A ausência de rastreio e de registo obrigatórios agrava este problema, deixando os trabalhadores expostos inconscientemente a esta substância perigosa.”

“Além disso, com o Pacto Ecológico Europeu e a sua iniciativa emblemática, a Onda de Renovação, a ganhar impulso, é crucial garantir a segurança dos trabalhadores e dos moradores, bem como dos cidadãos em geral, que podem ser expostos durante a execução destas iniciativas tão necessárias na abordagem às alterações climáticas.”

“À medida que nos aproximamos da fase final do mandato institucional da Comissão e do Parlamento, enfatizamos a urgência de serem tomadas medidas decisivas.”

“O não cumprimento das promessas nesta questão crítica, não só comprometeria a segurança dos cidadãos europeus, mas também minaria a confiança e a credibilidade na União Europeia num momento crucial da nossa história, dando credibilidade popular à narrativa dos partidos antieuropeus quando se preparam para competir nas próximas eleições europeias.”

 

Também já passaram 28 anos desde que a Comissão Europeia removeu o amianto da sua própria sede em Berlaymont.

 

A Secretária Geral da CES, Esther Lynch, disse:

“Milhões de pessoas que trabalham em todos os setores tiveram as suas vidas cruelmente interrompidas pelo cancro depois de terem sido expostas a ele sem o saberem.”

“E o risco de exposição ao amianto irá aumentar nos próximos anos, como resultado direto dos tão necessários programas de renovação.”

"Isso impõe à Comissão uma obrigação moral de cumprir a sua promessa de uma iniciativa legislativa sobre a triagem de amianto em edifícios e a sua remoção segura.”

“A principal causa de mortes relacionadas com o trabalho não pode ser esquecida porque a atenção dos políticos se voltou para as eleições”.

 

 

Carta do Grupo de Trabalho sobre Amianto da CES 

Programa de Trabalho da Comissão 2023

 

 

Tradução da responsabilidade do Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho

Aceda à versão original AQUI

 

31 janeiro 2024

SST ETUC Amianto

UGT - Segurança e Saúde no Trabalho

O 5º Episódio da Série Podcast UGT - Conversas sobre Segurança e Saúde no Trabalho, com o convidado Jose De las Morenas, Coordenador da Secretaria Confederal de Segurança Laboral e Meio Ambiente. E com moderação de Vanda Cruz, Secretária Executiva da UGT.

Conversas sobre Segurança e Saúde no Trabalho é uma série de 5 episódios em formato podcast, que aborda vários temas da área da SST com especialistas convidados.

Pode ouvir o Podcast no Spotify

Ou em:

30 julho 2023


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