19 maio 2015
UGT reúne com Henrique Neto
A direcção da UGT, na pessoa do Secretário-geral, Carlos Silva, recebeu o candidato às eleições presidenciais, Henrique Neto.
Esta reunião agendada a pedido do candidato presidencial teve como objectivo auscultar a central sindical sobre as suas perspectivas sobre o futuro ao nível da economia, do crescimento económico e da questão do desemprego.
Em declarações aos jornalistas, no final da reunião, o Secretário-geral da UGT afirmou que transmitiu a Henrique Neto as preocupações que a central sindical fez verter no guião para a legislatura, documento apresentado aos partidos políticos e parceiros sociais no passado mês de Abril.
Segundo Carlos Silva, uma das mensagens mais importantes que foram transmitidas ao candidato a Presidente da República foi no sentido de ser necessário uma revalorização do factor trabalho. O líder da UGT acrescentou que foi também declarado que a Central está em pleno desacordo com as propostas apresentadas no último relatório do FMI que continua a pressionar o Governo e a opinião pública portugueses para a manutenção de uma política de austeridade e de empobrecimento.
Para a UGT, “um candidato à Presidência da República que quer ser, segundo o que nos foi transmitido, uma pessoa que ganhando as eleições quer ser um órgão interventivo, um órgão que respeita a separação de poderes, que não será apenas um inquilino do palácio de Belém. Naturalmente que a UGT compreende que um candidato com este sentir, é um candidato importante para o mundo do trabalho”, destacou o líder da central sindical.
Carlos Silva ressalvou que este pedido de reunião pelo candidato presidencial demonstra o seu respeito pelo movimento sindical e pela valorização do papel dos parceiros sociais no diálogo social.
Por seu lado, Henrique Neto, no final da reunião concordou com a proposta da UGT de aumento do salário mínimo no próximo ano, afirmando que “aumentar o salário mínimo dentro da razoabilidade que a UGT propõe é um factor de modernização da economia e não uma tragédia como muitos querem fazer crer”.
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