A UGT realizou no dia 19 de Novembro, um seminário internacional, em parceria com a Fundação Friedrich Ebert, sob o tema “Dinamizar a Negociação Colectiva”.

A sessão de abertura contou com as intervenções do Secretário-geral da UGT, Carlos Silva, e do Presidente do Conselho Económico e Social (CES), António Correia de Campos.

No seu discurso, o líder da UGT deixou reflexões sobre as vantagens da aplicação dos acordos aos sindicalizados nas organizações outorgantes, sobre quem paga a negociação colectiva; sobre se vale a pena ou não ter portarias de extensão ou se vale a pena ser sindicalizado. No final deixou o desafio ao Presidente do CES para que as matérias da negociação colectiva sejam objecto de um debate mais alargado dentro do organismo que preside.

Já o Presidente do CES iniciou a sua intervenção fazendo uma breve resenha sobre a evolução da contratação colectiva nos últimos 15 anos, terminando com a resposta a algumas das interrogações lançadas pelo Secretário-geral da UGT, reforçando a ideia de que a negociação colectiva é um móbil para o desenvolvimento económico da nossa sociedade.

Seguiu-se o debate com o primeiro painel que teve como convidado Torsten Muller, investigador do Instituto Sindical Europeu (ETUI) que na sua apresentação fez nota das tendências e perspectivas futuras da Negociação Colectiva na Europa. 

A deputada socialista Catarina Marcelino e o representante da DGERT, Rui Abreu, foram os oradores do último painel da manhã que versou sobre a negociação colectiva e a questão da conciliação entre a vida familiar e profissional.

A tarde começou com uma discussão sobre as portarias de extensão e a adesão individual às convenções colectivas de trabalho num painel alargado que contou com a presença do Secretário-geral Adjunto da UGT, Sérgio Monte, do professor da Universidade de Amesterdão, Jelle Visser, e do jurista António Correia.

O último convidado neste debate foi o orador Paulo Feliciano do IEFP, que abordou a questão a negociação colectiva e da formação profissional.

O dia de trabalho terminou com a sessão de encerramento a cargo da Presidente da UGT, Lucinda Dâmaso, e de Reinhard Naumann, da Fundação Friedrich Ebert.