A UGT esteve ontem representada pelo Secretário Executivo, Bruno Teixeira, nas comemorações da OGBL do 20º aniversário de um acordo histórico celebrado entre Portugal e o Luxemburgo que permitiu aos trabalhadores portugueses residentes no Luxemburgo o reconhecimento da invalidez no acesso às pensões em ambos os países.

Numa cerimónia que juntou sindicalistas da OGBL, da UGT e CGTP, o Presidente da Câmara dos Deputados do Luxemburgo, Mars Di Bartolomeu (que já esteve em Portugal numa recepção na UGT), a deputada do Parlamento Europeu, Mady Delvaux-Stehres, o ministro da Segurança Social do Luxemburgo, Romain Schneider, e o Embaixador de Portugal no Luxemburgo (em representação do ministro do Trabalho português), Carlos Pereira Marques, discutiu-se o sucesso deste acordo único na Europa, mas também os desafios do futuro.

Para o Presidente da OGBL, André Roeltgen, o objetivo futuro é permitir a “abertura desse reconhecimento para pessoas vítimas de acidentes de trabalho ou doença profissional”. Acrescentando ainda que os “serviços devem ser melhorados, já que 10 mil portugueses estão cobertos por um seguro de cuidados prolongados”.

À margem da cerimónia, o Secretário Executivo da UGT, em declarações ao jornal Le Quotidien, afirmou que este acordo deveria ser um exemplo a seguir por outros países na Europa. Falou também sobre a situação política em Portugal, da alternativa governativa às políticas de austeridade e do papel essencial das organizações sindicais no combate a essas políticas, na luta por mais e melhores condições de vida para os trabalhadores. (ver fotogaleria)