Uma delegação da UGT representada pela Secretária-geral Adjunta, Paula Bernardo, e pelo Secretário Executivo, Carlos Alves, esteve presente na Conferência promovida pela CIP (Confederação Empresarial de Portugal), onde foi apresentado o estudo “Automação e o Futuro do Trabalho em Portugal”, que se debruçou sobre o impacto da automação no futuro do trabalho e apontou os desafios que se colocam no processo de transição para a era digital e os efeitos nas qualificações e salários dos trabalhadores.

O estudo antecipa um cenário em que, neste contexto, a massificação dos “robôs” (em rigor, tecnologias como as da robótica e da inteligência artificial, entre outras) poderá levar à eliminação de 1,1 milhões de empregos em Portugal — e, em compensação, serão criados entre 600 mil e (os mesmos) 1,1 milhões de novos empregos, no melhor cenário. A investigação conclui, também, que 1,8 milhões de trabalhadores irão necessitar de melhorar as suas competências ou mudar de emprego nos próximos 11 anos.

Na sequência deste estudo e num comentário para a Antena 1, o Secretário-geral da UGT referiu que a chave para a defesa dos postos de trabalho face à globalização da automação está na melhoria das competências através da formação profissional.