O presente e o futuro da TAP são uma preocupação para a UGT e, naturalmente, a defesa dos seus trabalhadores serão sempre uma prioridade para a Central. Desta forma, a situação da não renovação de centenas de contratos de trabalho de várias categorias profissionais da TAP foi um dos temas em discussão na reunião com o Governo.

Todos estes casos, sem exceção, são de preocupação extrema. Porém, alertamos para um em particular: os técnicos de manutenção de aeronaves que terminaram o seu curso de formação recentemente estão agora impedidos de continuar a sua carreira profissional na TAP, embora no seu contrato de formação exista uma cláusula de exclusividade com a transportadora. Falamos de cerca de quatro dezenas de trabalhadores que estão a ser desaproveitados. Não é concebível que o investimento que o País fez nestes profissionais seja deitado ao lixo, uma vez que são recursos escassos no mercado e que podem sair para o exterior com prejuízos claros para Portugal.

Por tudo isso, reiteramos o pedido ao Governo, que também é o principal acionista da empresa, para a resolução célere deste problema, devendo ainda evitar que a Administração da TAP passe a imagem de que não acredita no futuro da transportadora que devia ser vista e encarada como uma das maiores bandeiras do País, cuja qualidade e segurança que lhe são reconhecidas em todo o Mundo se devem aos seus profissionais.