A UGT esteve presente ontem na apresentação do Relatório anual do Centro de Relações Laborais sobre a contratação coletiva de 2017, que indica um aumento de 42% das convenções coletivas face ao ano passado. Nas palavras do Governo este crescimento é um reflexo da melhoria económica e da confiança entre as organizações sindicais e patronais. O ministro do Trabalho afirmou ainda que não irá propor um novo acordo para evitar o fim dos contratos colectivo de trabalho, mas que irá levar a concertação social porpostas de alteração ao Código do Trabalho para a dinamização da negociação colectiva.

No final da apresentação do documento, o Secretário-geral Adjunto da UGT, Sérgio Monte, em declarações aos jornalistas alertou para a necessidade de regulamentação, exigindo uma fundamentação objetiva, aquando da utilização da figura da denúncia de convenção coletiva para efeitos de caducidade. Para o dirigente sindical é “preciso ter em conta que, o prazo de não denuncia, estabelecido no anterior acordo de concertação social, termina já no final do próximo mês de junho e seria muito negativo para a dinamização da negociação coletiva que, findo este prazo, assistíssemos a uma catadupa de denúncias sem quaisquer justificações”.

Além do Secretário-geral Adjunto, a UGT fez-se também representar nesta sessão pública pelo Secretário Executivo, Luís Costa.

(Fonte: TVI)