CSI, CES e UNI Europa estão contra a aplicação de sanções a Portugal por procedimento de défice excessivo.

A UGT já tinha alertado para a tremenda injustiça de tal decisão, que no atual quadro europeu, marcado por uma visão ideológica única que tornou sacrossanta a consolidação orçamental e em que a solidariedade foi esquecida como valor fundacional, considera não ser surpreendente.

Luca Visentini, Secretário Geral da Confederação Europeia de Sindicatos (CES), em mensagem enviada à UGT, manifestou "a oposição da CES à aplicação de sanções a Portugal e Espanha e afirmou o seu empenhamento para, junto da Comissão Europeia, contrariar o prosseguimento das políticas de austeridade, tanto a nível europeu como nacional. A CES está empenhada na criação dum crescimento económico sustentável e de empregos de qualidade, assentes no investimento público e no aumento salarial dos trabalhadores europeus, incluindo os trabalhadores da administração pública."

Sharan Burrow, Secretária Geral da Confederação Sindical Internacional (CSI), subscreveu a posição defendida pela UGT, classificando de "inaceitável a posição da Comissão Europeia, visto que foram as políticas prescritas pela mesma, que atinigiram de uma forma muito dura a economia de Portugal."

Também a UNI Europa irá dar seguimento à posição defendida pela UGT.