16 abril 2020
UGT exige que não se volte ao tempo da Troika
O Secretário-geral da UGT afirmou novamente esta quarta-feira, no final da reunião com o Primeiro-ministro, que recusa voltar ao tempo da austeridade e dos cortes salariais.
Carlos Silva disse que é preciso reabrir a economia do país assim que estiverem reunidas as condições e quando os trabalhadores sintam confiança para retornar aos seus postos de trabalhos com a devida segurança.
O líder da UGT disse também ser necessário que “o dinheiro chegue rapidamente às empresas” que estão em dificuldades devido à crise provocada pela pandemia da covid-19, exigindo menos burocracia no acesso às linhas de financiamento.
“Venha da Europa, venha do Estado português, é necessário desburocratizar e colocar celeridade nisto [no acesso às linhas de crédito]”, salientou Carlos Silva sublinhando que “se as empresas encerrarem, os trabalhadores vão para a rua”.
O líder sindical defendeu que é também “fundamental” reforçar a Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT), considerando que “o momento é excecional e exige medidas excecionais”.
O Primeiro-ministro, António Costa, recebeu os parceiros sociais para discutir as condições da retoma da atividade económica.
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