A UGT realizou ontem mais uma conferência inserida no ciclo de iniciativas que têm sido promovidas pelo País sobre o tema da igualdade de género.

Desta vez em Bragança, esta quarta edição contou com a presença da Secretária de Estado para a Cidadania e Igualdade, Catarina Marcelino, que na sua intervenção considerou que as disparidades no mercado de trabalho só serão extintas com um pacto social, com os parceiros sociais a desempenharem um papel determinante, mas também através da educação, que contribuirá para se alcançar uma sociedade mais igualitária.

Já o líder da UGT afirmou que estas iniciativas promovidas pela Central pretendem mediatizar o tema e contribuir para o fim da desigualdade entre homens e mulheres quer no acesso a cargos públicos, quer em termos salariais.

Para Carlos Silva se uma mudança nesta matéria não ocorrer naturalmente, deve recorrer-se a legislação específica para regulamentar esta questão. “Nós preferíamos que não fosse por decreto, mas se também foi necessário criar uma quota para que as mulheres tenham representatividade na Assembleia da República, nas empresas e partidos políticos, então se for preciso criar legislação específica para determinar que as questões de discriminação e desigualdade não devem acontecer e têm de ser combatidas, se não é a bem, tem de ir de outra forma”, acrescentou.

A UGT tem desenvolvido estas conferências em parceria com a Faculdade de Medicina do Porto, a Ordem dos Médicos e o Sindicato dos Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica (SINDITE), organização sindical sua filiada.

A próxima edição terá lugar em Évora, no mês de Junho, e este ciclo de conferência terminará em Outubro, no aniversário da Central, sessão que prevê a presença do Primeiro-Ministro, António Costa.

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