No âmbito da deslocação de uma delegação da UGT a São Tomé e Príncipe, decorreu no dia 17 de setembro uma conferência sobre “A negociação coletiva e o diálogo social como ferramenta da sindicalização e reforço dos direitos dos trabalhadores”. 

 

Esta iniciativa da central sindical portuguesa em parceria com a sua congénere são tomense pretendeu debater os desafios e as oportunidades da negociação colectiva, o papel do diálogo social bipartido e tripartido, a concertação social, a formação profissional e as qualificações dos trabalhadores na melhoria da empregabilidade.

 

A sessão de abertura desta conferência teve a presença do Ministro do Trabalho, Solidariedade, Família e Formação Profissional de São Tomé e Príncipe, Adlander Costa de Matos, da Encarregada de Negócios de Portugal em São Tomé e Príncipe, Dra. Joana Vasconcelos, de Manuel Costa Carlos, Secretário-Geral da UGT-STP, para além do Diretor do CEFOSAP, Jorge Mesquita, e do Secretário-Geral da UGT, Carlos Silva.

 

No desenvolvimento dos trabalhos e no primeiro painel, intervieram  o Secretário-Geral Adjunto Sérgio Monte, o Presidente do SBSI, Rui Riso, o Secretário-Geral da FESAP e do SINTAP, José Abraão, e o Secretário-Geral da FNE, João Dias da Silva, que  procederam à apresentação das respectivas experiências de negociação coletiva, com o objetivo de se identificarem desafios e oportunidades que atualmente se enfrentam a nível nacional.

 

No segundo painel, intervieram o Secretário Executivo da UGT, Carlos Alves, e Vera Cravid, da UGT-STP, que nas suas apresentações se debruçaram sobre a situação atual em ambos os países do diálogo social bipartido e tripartido e a concertação social, com exemplos concretos de ações de negociação desenvolvidas em ambos os países.

 

O terceiro painel contou com as intervenções do diretor do CEFOSAP, Jorge Mesquita, e de Carlos Fernandes, Diretor do Centro de Formação de Budo-Budo. O primeiro fez uma apresentação sobre as ofertas formativas do CEFOSAP, dimensões e características. O segundo inventariou as necessidades de formação no país e os constrangimentos que estão identificados, tendo assumido maior destaque o debate sobre a empregabilidade e atratividade da oferta de formação profissional.

 

No encerramento dos trabalhos esteve a cargo do Secretário-Geral da UGT-STP, Manuel Costa Carlos, o Secretário-Geral da UGT, Carlos Silva, e o Eng. António Machado, em representação da Embaixada de Portugal em São Tomé.

 

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