Na reunião do Conselho (Assuntos Económicos e Financeiros) – ECOFIN do passado dia 12 de julho, foi aprovada a aplicação de sanções a Portugal, por incumprimento das metas orçamentais previstas no Tratado Orçamental e no Procedimento dos Défices Excessivos, avalizando a proposta apresentada pela Comissão Europeia.

É uma decisão que, no atual quadro europeu, marcado por uma visão ideológica única que tornou sacrossanta a consolidação orçamental e em que a solidariedade foi esquecida como valor fundacional, não podemos dizer que seja surpreendente.

Mas é uma decisão que, mesmo que seja de aplicar uma sanção “zero”, só pode ser classificada como injusta, insensível, contraproducente e politicamente irresponsável.

Para a UGT e os seus sindicatos, não faz qualquer sentido que a União Europeia, fragilizada pela sua inação, incapacidade e divisão internas em matérias como os direitos humanos – veja-se a resposta à crise dos refugiados – e pelo abalo sem precedentes do Brexit, assuma posições que apenas intensificam o seu distanciamento, relativamente às aspirações dos seus Estados-membros e dos seus cidadãos.

Aceda AQUI à resolução completa aprovada por unanimidade pelo Secretariado Nacional da UGT