O Governo assinou este sábado, com a União Geral de Trabalhadores (UGT), e com as confederações patronais, Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP), a Confederação do Turismo de Portugal (CTP) e a Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), o Reforço do Acordo de Médio Prazo de Melhoria dos Rendimentos, dos Salários e da Competitividade, que eleva o valor do salário mínimo nacional para o próximo ano para os 820 euros.

O documento assinado entre o Governo e os parceiros sociais prevê ainda um referencial de atualização salarial para os 5%, bem como benefícios fiscais para as empresas que cedam habitação aos trabalhadores.

O líder da UGT aplaude os avanços conquistados e espera melhorias no futuro.

"Em conjunto com o Governo e os restantes parceiros sociais, reforçarmos os compromissos de há um ano", apontou Mário Mourão, que registou que a UGT "saúda este reforço que terá uma tradução direta na melhoria das condições de vida dos trabalhadores e mantemos a expetativa de voltar à mesa de negociação e antecipar os objetivos previstos para 2026”.

O Reforço do Acordo de Rendimentos resulta de uma avaliação aos princípios estabelecidos em sede de concertação social, em 2022. Constitui um reforço da trajetória de valorização dos salários líquidos, através de medidas como a atualização das tabelas de IRS ou o reforço do IRS Jovem, entre outras medidas e iniciativas que valorizem o papel fundamental dos jovens no mercado de trabalho.

Aceda AQUI ao documento do Acordo

Fonte: RTP