A UGT defende que um eventual prolongamento da situação de layoff das empresas deve ser precedida de uma profunda análise e avaliação dos termos do mesmo e do atual momento da economia. Só assim terá a eventual concordância da central que se mostra disponível para a discutir em Concertação Social.

Em declarações à TSF, o secretário-geral adjunto da UGT, Sérgio Monte, lembra que existiram “abusos nos últimos meses” e que se devem “esclarecer as dúvidas sobre como é calculada a retribuição dos dois terços do salário, já que não há uma fórmula seguida por todas as empresas e o Governo nunca esclareceu verdadeiramente esta situação”.

Sérgio Monte lembrou ainda que houve empresas que “despediram trabalhadores com contratos precários para diminuírem o volume de trabalho e, dessa forma, aderirem ao regime de layoff, situação que não se poderá repetir”. 

A UGT reitera disponibilidade para discutir esta situação, definindo “novos critérios e novas medidas para os trabalhadores”. 

O secretário-geral adjunto da Central lembra ainda que a intenção do Governo em apoiar o sistema de layoff tem por base a manutenção dos postos de trabalho, porém, “subsistem dúvidas que esteja a ser seguido esse fundamento, uma vez que os números do desemprego têm aumentado”.

(Fonte:TSF)