No dia em que o primeiro-ministro recebe os partidos para alinhar ideias sobre o Plano de Emergência Social e Económica, a UGT deixou no Fórum TSF as linhas gerais do que defende ser necessário para retomar a economia.

Para a UGT, a questão do lay-off enquanto garante da manutenção do emprego, não funcionou tendo sido os precários as principais vítimas da perda dos postos de trabalho.

Na TSF, o Secretário-geral Adjunto da UGT deixou ficar o alerta sobre abusos laborais cometidos durante este período de pandemia. Sérgio Monte defendeu que a fiscalização deve ser mais apertada, "não obstante a Autoridade para as Condições do Trabalho ter sido reforçada".

"Uma maior celeridade nos apoios e menos burocracia" são também mudanças necessárias, nas palavras de Sérgio Monte. "Muitas empresas ainda não tiveram qualquer tipo de pagamento e outras estão à espera da resposta.

O dirigente sindical alertou ainda para o impacto que o prolongamento do lay-off terá nos rendimentos das famílias. E deixou uma nota para as questões da necessidade de um reforço das políticas activas de emprego e de qualificação dos trabalhadores, decorrentes da profunda alteração que esta pandemia trouxe ao tecido económico português.

(Fonte:TSF)