A Europa não pode continuar a ignorar o seu dever humanitário de agir face às tragédias que se sucedem no Mediterrâneo.
As pessoas que se afogam no Mediterrâneo não são apenas casos de emigração económica, muitos  fogem  da  fome;  fogem  das  impiedosas  perseguições  étnicas,  religiosas  e  políticas;
fogem da guerra. Para eles a Europa representa mais do que uma oportunidade de melhorar as condições de vida. A Europa é os que separa da morte. Daí a dificuldade de travar este fluxo migratório movido pelo desespero e pelo medo.