“Assistentes Sociais Unidos na luta pelos Direitos da Classe” foi o lema do congresso que se realizou ontem na sede da UGT e que juntou dezenas de trabalhadores que pretendem ver regulada a profissão com a integração na carreira de Técnico Superior de Saúde,  no regime especial, na futura Lei de Bases da Saúde.

Esta organização sindical filiada na UGT reivindica que “os assistentes sociais integram equipas multidisciplinares que prestam cuidados aos doentes”, assim o seu trabalho contribui “para a prevenção da doença, para a manutenção, defesa e promoção da saúde e do bem-estar e da qualidade de vida do indivíduo, da família e da comunidade, com um grau de complexidade inerente ao de Técnico Superior de Saúde.

Além da questão da carreira, o congresso do SNAS pretendeu ser um espaço de reflexão com o objectivo de perspetivar o futuro desta classe profissional, considerando os diversos enquadramentos a que estão sujeitos, desde logo as questões do assédio moral e da sua intervenção na saúde.

A sessão de abertura contou com a intervenção do Secretário-geral da UGT, Carlos Silva, que exaltou a necessidade de as organizações sindicais lutarem pelos direitos dos trabalhadores que representam, firmando a sua posição face a uma tentativa generalizada de desvalorização do trabalho.