O SITRA assinou hoje, a revisão do seu Acordo de Empresa relativo a 2021, proporcionando desta forma aos trabalhadores da CarrisBus melhores condições gerais de trabalho, como as remuneratórias, e as restantes, igualizando-as quase na sua totalidade, aos trabalhadores da Carris.

Não ficámos a aguardar pela decisão da C.M. Lisboa, para que as condições gerais dos trabalhadores da CarrisBus possam ser equiparadas aos trabalhadores da Carris, mesmo estando convictos que o estudo solicitado, e que agora em fase de conclusão, seja favorável à integração na “casa mãe” Carris.

Estamos absolutamente empenhados, independentemente das circunstâncias e dos “timings” das mesmas, a “libertar” as amarras e as pressões, a que os trabalhadores oficinais se veem sujeitos, por intimidação de alguns, que pensam que podem “manipular” e utilizar, os trabalhadores para as suas lutas políticas.

Enquanto uns “apregoam” a unidade de ação dos trabalhadores da Carris e da CarrisBus, e depois faltam á verdade, levando para as suas lutas, só os trabalhadores oficinais da CarrisBus, o SITRA faz trabalho concreto, que para além da revisão do A.E. SITRA agora assinado para a CarrisBus, solicitou a análise e compromissos para os trabalhadores oficinais que são trabalhadores da Carris e estão cedidos à Bus. 

Falamos das remunerações que agora auferem, fruto do contrato de cedência individual, sejam garantidas quando regressarem á Carris, assim, como a análise e reclassificação das suas categorias de origem que ainda possuem, para a integração dos mesmos nas respetivas funções  que  executam  atualmente.  Para tal é necessário fazer a análise das situações profissionais, individualmente, algo que deveria ter sido feita ao longo dos anos de existência da CarrisBus, pelas próprias chefias com responsabilidade de direção.

Não temos a veleidade de querer ser os “donos” da negociação coletiva, deixamos isso para outros, mas não vamos tolerar que os trabalhadores não sejam livres de estar sindicalizados, onde querem, e denunciaremos qualquer tipo de pressão “pidescas”, que alguns que já tiveram grandes  responsabilidades  em  certos  órgãos  representativos  dos  trabalhadores,  utilizam  no seu dia a dia, no conforto do seu gabinete, enquanto os seus “camaradas” andam fardados e com as mãos na “ferrugem” como, orgulhosamente se identificam os próprios trabalhadores oficinais.

A democracia não pode ser só apregoada, mas sim exercida, e como tal, para quem pensa que as oficinas pertencem a alguma organização   sindical, está enganado e os trabalhadores têm provas disso, através do trabalho realizado e que está bem à vista de todos. Nesse sentido, estaremos nas estações para esclarecer e clarificar o que propusemos, quais as matérias acordadas e o que nos separa do AE Carris.

A DECISÃO DE ESCOLHA DO SINDICATO NÃO CABE A ALGUNS, MAS SIM A CADA TRABALHADOR INDIVIDUALMENTE