29 janeiro 2020
SINDITE decreta greve para dia 31 de janeiro de 2020
SINDITE e a FESAP, Federação de que faz parte, apresentou ao Governo um conjunto de propostas equilibradas e realistas tendo em vista o processo de negociação geral anual para a Administração Pública, que traduzia as principais preocupações e problemas sentidos pelos trabalhadores que representam e aponta soluções para a respetiva resolução a curto e médio prazo.
O SINDITE considera a proposta do Governo de aumentos salariais de 0,3%, sem atualização do subsídio de alimentação, OFENSIVA, pois pode ser facilmente interpretada como um sinal de desvalorização da negociação coletiva, do trabalho, dos trabalhadores e, consequentemente, dos próprios serviços públicos.
O SINDITE recusa a ideia de que a proposta de Orçamento do Estado para 2020 esteja fechada antes da votação final global, que terá lugar a 6 de Fevereiro, e consubstanciará as reivindicações dos trabalhadores em ações de luta que incluem, a Greve Nacional do dia 31 de janeiro.
O SINDITE exige a abertura de processos negociais tendentes à célere resolução dos principais problemas que afetam a Administração Pública e os seus trabalhadores, com particular atenção para a necessidade de valorização da classe média – que tem vindo a perder poder de compra de forma consistente.
O SINDITE exige discussão urgente dos seguintes pontos:
- Por aumentos reais dos salários, subsídio de refeição e ajudas de custo;
- Pela valorização da negociação coletiva;
- Pela alteração da política de admissões na Administração Pública, de modo a colmatar a falta de pessoal que é transversal a todos os serviços públicos;
- Pela alteração do SIADAP em moldes que permitam aos trabalhadores progredirem nas carreiras com menos de 10 pontos;
- Pela necessidade de aumento do investimento e, consequentemente, da qualidade dos serviços públicos prestados aos cidadãos;
- Pela alteração das regras para o acesso à pré-reforma;
- Pela dinamização dos mecanismos de mobilidade intercarreiras dos trabalhadores com RCTFP dos Hospitais EPE;
- Pelo alargamento da ADSE aos trabalhadores em regime de CIT e aos trabalhadores precários ao abrigo do PREVPAP e àqueles que não tiveram oportunidade de se inscreverem aquando da primeira relação de trabalho;
- Pelo desagravamento fiscal;
- Pelo cumprimento dos acordos celebrados e o descongelamento de carreiras dos CIT dos Hospitais EPE.
- Pela alteração ao Decreto-Lei 25/2019, de 11 de Fevereiro, com as transições e grelha salarial dos TSDT;
- Por transições justas que contemplem TSDT nas 3 (três) categorias da carreira;
- Por impulsos salariais iguais a outras carreiras da Administração Pública, com o mesmo nível habilitacional e profissional;
- Para que o tempo de serviço e a avaliação de desempenho anterior ao processo de transição para a carreira especial dos TSDT releve para efeitos de recrutamento para as categorias superiores e para efeitos de alteração de posição remuneratória;
- Pelo correto descongelamento das progressões dos TSDT, efetuado na nova tabela salarial, independentemente do vínculo laboral;
São demasiados os motivos para que esta greve tenha uma grande adesão dos TSDT.
O SINDITE apela a uma forte adesão à Greve do dia 31 de janeiro.
Mais informamos que os Serviços Mínimos são os constantes do nosso Pré-aviso para todas as Entidades.
Aceda no link abaixo ao Pré-aviso de Greve do SINDITE
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