29 outubro 2022
Secretariado Nacional da UGT repudia atentado à liberdade sindical
O Secretariado Nacional da UGT, realizado hoje me Coimbra, manifestou o seu repúdio pelo atentado à liberdade sindical de que foram alvo duas dirigentes do SPZN, impedidas de realizar a sua actividade sindical num Agrupamento de Escolas de Fafe.
Leia o que se passou através do comunicado do SPZN
"Tudo aconteceu no Agrupamento de Escolas Professor Carlos Teixeira quando as dirigentes, no exercício das suas funções e devidamente identificadas como tal à entrada do recinto escolar, se deslocaram ao interior do referido Agrupamento para procederem à colocação e distribuição de informação relativa à atividade sindical, designadamente sobre a promoção da Greve Nacional de Professores e Educadores agendada para o próximo dia 2 de novembro de 2022. Chegadas à Sala dos Professores onde iriam distribuir material sobre os interesses socioprofissionais dos docentes, designadamente sobre a Greve, foram expulsas daquele espaço pelo Responsável dos Assistentes Operacionais, por ordem expressa do Diretor daquele Agrupamento.
O SPZN repudia o sucedido porquanto se tratou de uma clara objeção à liberdade sindical e, avizinhando-se uma Greve, mais não foi do que uma tentativa de intimidação aos docentes, que se encontravam em grande número na sala dos professores, para os dissuadir na adesão à mesma.
O SPZN lamenta que esta postura seja assumida por um diretor de um Agrupamento, sendo a Escola um espaço que deve promover valores de liberdade, tolerância, altruísmo e incitar à democracia, devendo assegurar a preparação dos alunos para as múltiplas exigências da sociedade contemporânea e o desenvolvimento de competências diversas para o exercício da cidadania democrática.
É inegável a importância que a escola tem na construção de práticas de cidadania por ser frequentado por crianças/alunos para aprenderem e se desenvolverem como cidadãos onde também aprendem por meio do exemplo de quem acima deles se encontra, pelo que era exigível que o Agrupamento de Escolas Carlos Teixeira desse o exemplo pela positiva, sendo, por isso, o seu comportamento alvo de uma censura claramente acrescida.
O Sindicato dos Professores da Zona Norte - SPZN, faz saber que este comportamento inadmissível não ficará impune, estando já a iniciar diligências para o prosseguimento judicial e extra-judicial deste deplorável incidente."
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