O Grupo dos Trabalhadores do CESE realizou uma reunião extraordinária no dia 31 de maio de 2016, em Haia, na sede do Conselho Económico e Social dos Países Baixos (SER). A reunião foi uma oportunidade para avaliar a Presidência neerlandesa da União Europeia, que está a chegar ao fim. A Europa continua a enfrentar ventos contrários, provocados pelo baixo crescimento, o elevado desemprego, o crescente apelo de populistas e eurocépticos e a incerteza quanto às futuras adesões à UE. O Grupo dos Trabalhadores considera que a UE deve ser um projeto positivo para os trabalhadores e para os cidadãos, trazendo-lhes mais segurança e permitindo-lhes enfrentar um mundo em rápida mudança.

Depois do discurso de abertura de Mariëtte Hamer, Presidente do SER, e de Gabriele Bischoff, Presidente do Grupo dos Trabalhadores, foi tema importante do debate o "núcleo europeu dos direitos sociais", uma iniciativa sobre a qual a Comissão Europeia lançou recentemente uma consulta pública. Do ponto de vista do movimento sindical, a iniciativa será fundamental para a evolução da União Europeia face às tendências eurocéticas que questionam a lógica desta União.

A sessão da tarde foi dedicada à discussão sobre os perigos do euroceticíssimo crescente e do nacionalismo na Europa, tendências das quais os próprios Países Baixos foram vítimas durante a sua Presidência, aquando do referendo holandês sobre o acordo de associação entre a UE e a Ucrânia.

Um painel de jornalistas, sindicalistas e acadêmicos de diferentes países europeus examinou os efeitos desses fenômenos, que colocam seriamente em causa os direitos sociais a nível nacional e europeu. Esses efeitos já se fazem sentir em muitos países, incluindo o Reino Unido, onde o Governo apresenta agora um novo conjunto de legislação de clara tendência antissindical.

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