O actual fluxo migratório para a Europa apenas tornou visível a crise humanitária que lhe está na origem, com milhares e milhares de refugiados a colocar em risco a sua vida para lograr alcançar aquilo a que todos os seres humanos têm direito e que lhes é negado nos seus países de origem: um espaço que lhes garanta condições de vida, de segurança, de solidariedade e de respeito pelos seus direitos fundamentais.

A Europa não pode fechar os olhos e as portas a esta situação e não poderá continuar a afirmar-se como um verdadeiro espaço de respeito e promoção dos direitos humanos e de dignificação do valor da vida humana se o fizer.

A UGT manifesta desde já o seu empenho, enquanto parceiro social responsável e solidário, nos esforços a desenvolver no acolhimento e acompanhamento dos refugiados que virão para o nosso País, em articulação com as demais organizações da sociedade civil, de forma a assegurar uma resposta cabal aos desafios da sua integração e a concretização de condições justas e dignas de vida e de trabalho para todos os que encontrarão em Portugal a liberdade, a segurança e a dignidade que procuram.

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