A UGT congratula-se que, em linha com as nossas propostas, se verifique uma nova modulação do layoff para esta nova fase de estabilização, que a protecção no emprego seja reforçada, que as políticas de emprego e formação estejam na linha da frente da resposta aos mais atingidos por esta crise, que se verifique um incremento da protecção ao rendimento dos trabalhadores e que se privilegie o investimento público em iniciativas locais mais potenciadoras da geração de emprego. 

A UGT sente que o Governo nos ouviu, que as propostas que apresentámos na concertação social, nos vários documentos produzidos e nas reuniões bilaterais realizadas, incluindo com o Primeiro-Ministro, influenciaram positiva e decisivamente este Programa. 

Estamos certos que, nas áreas em que se verificam progressos, do emprego à protecção social, esses progressos têm também o cunho da UGT. 

No entanto, este PEES mantém, ainda assim, muitos dos desequilíbrios que verificámos no quadro de medidas construído desde o início da pandemia. 

protecção do emprego necessita de ser reforçada (os milhares de precários que perderam o seu emprego estão ainda entre os grandes esquecidos), o reforço da protecção social não pode passar apenas por apoios isolados que pouco resolvem, os apoios aos trabalhadores não podem continuar a ser secundarizados face aos apoios dados às empresas

Como afirmou o Primeiro-Ministro, a valorização dos rendimentos do trabalho terá, mais do que nunca, um papel central para garantir mais justiça social e um impulso significativo à economia. 

Para tal, é necessário ir mais longe. 

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