A direcção da UGT recebeu hoje na sua sede uma delegação do CDS-PP que solicitou este encontro com o objectivo de preparar o debate e as propostas alternativas deste partido ao Orçamento do Estado para 2019.

No final da reunião, o Secretário-geral da UGT em declarações aos jornalistas, fez uma breve súmula dos temas abordados na reunião sobre as propostas apresentadas no Orçamento do Estado para 2019, designadamente as matérias da formação profissional, passando pelas questões da interioridade e da necessidade de valorização das pessoas e de incentivos às empresas para a criação de emprego.

Sobre as medidas para a Administração Pública, o líder da UGT considera que ficaram aquém das reivindicações dos sindicatos, considerando que foi “uma mão cheia de nada”. Carlos Silva espera que o “Governo se sente à mesa com os sindicatos e que se chegue a uma conclusão, que permita a desconvocação da greve” já agendada para o próximo dia 26 de Outubro.

Já a líder do CDS-PP considerou que a proposta do Orçamento do Estado para o próximo ano, apresentado esta terça-feira pelo ministro das Finanças, "é mais do mesmo".

Para Assunção Cristas, o Orçamento do Estado de 2019 "dá com uma mão e tira com a outra" por não atualizar as tabelas do IRS e penalizar as famílias.

"Vemos com muita preocupação o facto de não terem sido atualizados os escalões em linha com a inflação. Logo aí, temos um aumento dos impostos nas famílias portuguesas", afirmou a líder centrista.