Numa reunião esta terça-feira com os sindicatos, o Novo Banco garantiu que o plano de reestruturação não inclui despedimentos.

O plano de reestruturação que a Lone Star vai implementar no Novo Banco não inclui redução forçada do número de funcionários, disse Rui Riso, presidente do Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas. Esta foi uma das garantias dadas esta terça-feira pela administração do Novo Banco numa reunião realizada a pedido dos sindicatos.

Poderá haver acordos de rescisão e casos de saídas por reforma antecipada mas a administração do Novo Banco transmitiu “confiança” e “estabilidade” quanto ao futuro dos trabalhadores do banco.

“É um grande peso que se retira de cima dos trabalhadores do Novo Banco”, disse ao Dinheiro Vivo Rui Riso. “Poderá haver redução do número de balcões mas os trabalhadores serão transferidos para outras divisões”, adiantou.

A venda do Novo Banco à Lone Star foi concluída a 10 de outubro e a norte-americana passou a deter 75% do capital do banco, ficando o Fundo de Resolução com os restantes 25%. O novo dono do Novo Banco está a finalizar com Bruxelas os últimos detalhes de um plano de reestruturação a ser implementado no banco.

 O plano prevê a venda de negócios não core, como a área de seguros e os negócios no exterior. Mas não prevê despedimentos. “Haverá estabilidade dos postos de trabalho”, disse Rui Riso que esteve presente na reunião com a gestão liderada por António Ramalho.

 O Novo Banco emprega cerca de 5.650 funcionários, segundo Riso, e o banco admite que saiam alguns trabalhadores por acordo, enquanto os que estão nas unidades de negócio que serão vendidas irão continuar nessas mesmas empresas, depois com novos donos. “O plano de reestruturação vai até 2021 e prevê que o Novo Banco dê lucros dentro de dois a dois anos e meio.

FONTE: DINHEIRO VIVO

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