O ministro Vieira da Silva garantiu esta manhã à UGT e à FEBASE que a instituição será considerada empresa em reestruturação, permitindo assim alargar a quota de trabalhadores com direito a subsídio de desemprego.

Carlos Silva e Rui Riso, em representação da UGT e da FEBASE, reuniram-se esta manhã com o ministro do Trabalho e com a Secretária de Estado da Segurança Social para debater a situação do Novo Banco.

Na ocasião, Vieira da Silva garantiu que o banco será considerado empresa em reestruturação, de acordo com as normas da legislação em vigor.

Como a lei impõe, o processo foi requerido pelo banco e está a ser apreciado pelo Governo, sendo depois ouvidos os parceiros sociais.

O reconhecimento do estatuto de empresa em reestruturação é de toda a importância para os trabalhadores do banco, pois permite o alargamento do número daqueles que podem aceder ao subsídio de desemprego se decidirem aceitar a rescisão do contrato de trabalho.

Além da relevância que a questão assume em termos de rendimento para os trabalhadores que deixarem a instituição, soma-se também o facto de o período de subsídio de desemprego ter efeitos na contagem de tempo para a reforma.