Os líderes sindicais da Europa reelegeram Luca Visentini como Secretário-geral e Laurent Berger como Presidente da Confederação Europeia de Sindicatos.

O Congresso adoptou um novo manifesto e programa de ação para 2019-23 para "Uma Europa mais justa para os trabalhadores".

Nesta sessão magna europeia, reunida em Viena, foram igualmente eleitos:

• dois vice-secretários-gerais - Ester Lynch e Per Hilmersson;

• três secretários confederados Liina Carr, Isabelle Schömann e Ludovic Voet;

• quatro vice-presidentes José María (Pepe) Álvarez, Miranda Ulens, Bente Sorgenfrey e Josef Středula.

As políticas adoptadas neste Congresso da CES, como parte dos seus manifesto e do Programa de Acção 2019-23, a confederação europeia sindical irá pressionar o novo Parlamento Europeu e a Comissão a implementar:

• Reforma da política económica da UE, orçamento e União Monetária para promover a justiça social, o investimento favorável ao emprego, o crescimento sustentável e uma tributação justa e progressiva como objectivos de uma política económica da EU;

• Implementação integral dos 20 princípios do Pilar Europeu dos Direitos Sociais, adotados pela UE em 2017, incluindo a igualdade de género, a igualdade de oportunidades, o direito a salários justos e o direito à educação, formação e aprendizagem ao longo da vida;

• Iniciativa da UE para apoiar negociações colectivas mais fortes - negociações entre empregadores e sindicatos sobre remunerações e condições de trabalho - em todos os países da EU;

• uma transição socialmente justa para uma economia de baixo carbono, digital, automatizada e global - com a legislação, políticas e fundos da UE para garantir que ninguém seja deixado para trás;

• Moldar o futuro do trabalho com a legislação da UE para reduzir o emprego precário, estabelecer os direitos dos trabalhadores em novas formas de trabalho, impedir o dumping salarial e social e criar uma mobilidade equitativa dos trabalhadores e a igualdade de tratamento;

• Reforma da legislação da UE para reforçar a informação e consulta dos trabalhadores, a representação dos trabalhadores nos conselhos de administração das empresas e nos conselhos de empresa europeus.

"A missão para o próximo mandato será combater os ataques à democracia e à tolerância", afirmou Luca Visentini, "e ir além da Comissão Juncker na promoção da justiça social, empregos de qualidade e salários mais altos em toda a UE".

“Também iremos pressionar a UE para enfrentar com uma atenção redobrada as alterações climáticas e fazer mais para gerir proactivamente a ação climática, a digitalização e a automação para que ninguém seja deixado para trás.”

O Programa de Acção hoje aprovado para o próximo quadriénio 2019-2023 foi apoiado pela UGT e recebeu os votos da esmagadora maioria dos congressitas. A excepção no seio do Congresso da CES, composta por mais de 600 delegados, foi o voto contra e uma abstenção da delegação da CGTP.

De referir que a UGT esteve representada em força neste Congresso com uma grande delegação sindical composta pelo Secretário-geral, Carlos Silva, pelo Secretário-geral Adjunto, José Cordeiro, pela Secretária Internacional, Catarina Tavares, pela Secretária Executiva, Ana Paula Viseu, e pelos Presidentes das Comissões de Mulheres, Juventude e Ala de Quadros, Lina Lopes, Carlos Moreira e Elizabeth Barreiros, respectivamente.

Todos os documentos aprovados no 14.º Congresso podem ser consultados AQUI

Reveja os momentos da comitiva da UGT AQUI