A UGT-Açores realizou este sábado o seu III Congresso que reelegeu Francisco Pimentel para mais um mandato à frente da união regional.

No seu discurso, Francisco Pimentel destacou a necessidade de os salários nos Açores serem aumentados já no próximo ano, em especial a remuneração complementar, que se destina a suportar os custos da insularidade. O dirigente aproveitou para chamar a atenção do Governo regional afirmando que “não é eticamente, nem moralmente aceitável, não haver aumentos em 2019”. O Presidente da UGT-Açores considerou ainda ser fundamental “repor a carga fiscal, repor os rendimentos” em valores praticados antes da chegada da Troika a Portugal, sobretudo em sede de IRS e de IVA.

Já o Secretário-geral da UGT, Carlos Silva, que fez também uma intervenção na sessão de encerramento, reiterou a reivindicação da central de propor, em sede de concertação social o aumento do salário mínimo para os 615 euros em 2019.

O líder da UGT considera que “o salário mínimo em Portugal é miserável”, pelo que ”é preciso que o país” faça este “esforço” de dar mais a quem menos recebe. E insistiu apelando ao Governo para a necessidade de avançar com negociações no sentido de aumentar os salários no próximo ano e justificou “basta olharmos para os salários dos restantes países europeus, para percebermos que o salário mínimo em Portugal é um dos mais miseráveis da Europa”.

Dos novos órgãos eleitos destaque para a eleição de Sérgio Aguiar, dirigente do SBSI, para a presidência da Mesa do Congresso e Conselho Geral e de Ricardo Toste, do SINDEL, para presidente do Conselho Fiscalizador de Contas.

Além do Secretário-geral da UGT, Carlos Silva, estiveram também presentes no congresso regional o Secretário Executivo e Tesoureiro, Joaquim Mendes Dias, e a Secretária Executiva, Paula Viseu. Este Congresso contou ainda com a presença dos Secretários-gerais do SINTAP e do SINDEL. José Abraão e Rui Miranda, respetivamente, e do presidente do SINAPOL, Armando Ferreira.