03 fevereiro 2017
FNE | Greve dos trabalhadores não docentes ronda os 90%
A Federação Nacional de Educação (FNE), filiada na UGT avança com uma adesão de 90% dos trabalhadores não docentes à greve de hoje que encerrou escolas de norte a sul do país.
Em declarações à agência Lusa, o secretário-geral da FNE, João Dias da Silva, que estava junto à Escola Secundária do Restelo, em Lisboa, que está fechada, afirmou que as primeiras informações indicam que há escolas encerradas de norte a sul do país, apontando os concelhos de Mafra, Torres Vedras, Bragança, Lisboa, Porto e Gaia.
“Temos informações de várias escolas, em Mafra, em Torres Vedras, em Bragança, em Vila Real, em Lisboa, no Porto, em Gaia, muitas escolas encerradas é a informações de que dispomos. Noutras escolas há níveis fortes de adesão e poderão funcionar com os serviços reduzidos”, afirmou Dias da Silva.
“É provavelmente uma das maiores greves do pessoal não docente”, disse ao PÚBLICO o presidente da Federação dos Sindicatos da Administração Pública (FESAP), José Abraão, que também esteve nesta manhã na Escola Secundária do Restelo. “Só esperamos que o Governo tire as suas ilações”, acrescentou.
Esta greve tem na base, entre outras razões, o combate à precariedade entre o pessoal não docente e a criação de carreiras especiais, de modo a valorizar as funções desempenhados por estes funcionários nas escolas.
Mas os sindicatos questionam também os rácios que actualmente determina o cálculo das necessidades de pessoal docente nas escolas, uma vez que este só tem em conta o número de alunos, esquecendo as diferentes tipologias existentes e os vários serviços oferecidos pelas escolas. Os sindicatos afectos à UGT avaliam que para satisfazer as necessidades permanentes nas escolas faltam colocar dois mil funcionários.
(nota baseda na notícia do Público e em actualização)
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