A sala multiusos do Hotel Mónaco, em Faro, recebeu a segunda Conferência do Ciclo de Conferências 2018, que a FNE organiza em conjunto com a UGT, CEFOSAP, ISCTE-IUL, CBS e a UFP, que se vai estender ao Funchal, Évora, Coimbra, Braga, Viseu, Bragança e Lisboa.

Os conferencistas convidados para o evento algarvio que tratou do tema "Educação e Formação para um desenvolvimento sem desigualdades" foram Francisco Marques, Delegado Regional da Educação do Algarve - DSRAL/DGESTE, e Saúl Neves de Jesus, da Universidade do Algarve.(…)

Coube a Carlos Silva, SG da UGT, fechar a sessão de abertura, começando por salientar o facto de a sala ter uma maioria feminina, algo que por aí já contribui para a eliminação de desigualdades. Em seguida relembrou que "antes do 25 de Abril, o Professor era uma figura carismática no país e agora tem-se desvalorizado esse emprego com o objetivo de quanto menos ganharem, melhor. É necessário valorizar as profissões com papéis importantes, sem constrangimentos orçamentais e ir à luta". O SG da UGT chamou ainda a atenção para o tema das escolas no interior: "É necessário combater o fecho de escolas no interior. Como querem fixar populações fechando escolas? Encerrar escolas é matar uma comunidade. O Estado opta por fechar um estabelecimento de ensino para não pagar a um professor para ir dar aulas. Desta forma quem é que quer viver no interior?".

Carlos Silva defendeu ainda a necessidade de ser criada uma política integrada na educação, mas que é necessária vontade política, deixando o aviso de que é preciso "valorizar quem trabalha na educação. Os sindicatos fazem bons trabalhos. E o Governo? Um professor é alguém fundamental para consolidar o futuro", dizendo a fechar que a UGT está pronta para lutar com a FNE na mesa das negociações e, se for necessário, sair à rua.

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