No encontro que teve lugar hoje com o Primeiro-ministro, António Costa, a UGT apresentou o seu caderno reivindicativo e a disponibilidade para o diálogo. 

Em declarações aos jornalistas, a Presidente da UGT, Lucinda Dâmaso, afirmou que entre a UGT e o Primeiro-ministro existiu “sintonia quanto às matérias que devem ser tratadas em concertação social”, bem como a importância de se rever a política de rendimentos e a política de fiscalidade.

Além das reivindicações apresentadas na Política Reivindicativa, aprovada em Portalegre, no passado dia 23 de Setembro, que inclui a proposta de aumento do salário mínimo, a UGT reafirmou ainda, junto do Primeiro-ministro indigitado, a disponibilidade da Central para um trabalho em conjunto com o Governo para a estabilidade, essencial ao desenvolvimento do país.

“A estabilidade é fundamental para a progressão e para que o país tenha progresso. Portanto, temos todos que trabalhar para essa estabilidade, não compete só ao Governo, compete também a todos os parceiros sociais e a UGT estará disponível para essa estabilidade”, afirmou Lucinda Dâmaso.

Em relação às propostas sindicais a dirigente sindical adiantou que a UGT irá “lutar para que as questões que estão no nosso caderno de política para todos os trabalhadores nos próximos quatro anos seja discutido na sede própria, a concertação social, e que tenhamos os ganhos e assumamos os compromissos todos que devemos assumir".

Uma das questões enfatizada da parte da UGT prendeu-se, precisamente, com "a importância da concertação social, e a importância que a concertação social tem, obviamente, que ter nestes próximos quatro anos, no sentido de aí serem discutidas todas as matérias que tenham a ver com o trabalho e com os trabalhadores. 

A Presidente da central sindical defendeu que o âmbito da concertação social deve ser alargado, através do aumento dos temas discutidos e analisados naquele fórum. "Não é só a questão do salário mínimo que tem importância dentro da concertação social, mas todas as outras questões, como a política de rendimentos, a política da fiscalidade", referiu.

Constituiram a delegação da UGT que se reuniu com o Primeiro-ministro, além da Presidente, os Secretários-gerais Adjuntos, Sérgio Monte e Dina Carvalho, e o Secretário Executivo, Carlos Alves.

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