Os últimos 20 anos foram de luta intensa contra a realidade inadmissível do trabalho infantil, tendo-se verificado uma redução de 94 milhões de crianças a trabalhar. 

Em Portugal, no início deste milénio, o trabalho infantil era uma realidade frequente, mas uma acção firme de toda a sociedade – Estado, Parceiros Sociais, Organização Internacional do Trabalho, organizações da sociedade civil – permitiu uma redução sem par deste fenómeno no nosso País.

No entanto, as sucessivas crises, e nomeadamente a actual crise com origem na situação de pandemia, com o crescimento do desemprego e a perda de rendimentos das famílias associados a medidas necessárias como o encerramento de escolas, colocam novos riscos do crescimento do trabalho infantil em Portugal e em todo o Mundo. 

A UGT estará atenta e empenhada para que o trabalho infantil não apenas não aumente como continue uma trajectória descendente.

Pelas crianças e pelos seus direitos.