20 janeiro 2021
CPCS | Formação profissional, teletrabalho e situação pandémica em debate
A UGT participou esta manhã na reunião de concertação social sobre a formação profissional e o balanço da situação epidemiológica em Portugal.
Formação Profissional
Relativamente à formação profissional, a UGT voltou a referir a necessidade de reforçar as competências dos trabalhadores, face a um panorama de incremento da digitalização, de encerramento de empresas e de aumento do desemprego.
Encerramento das escolas
A Central Sindical chamou a atenção do Governo para a necessidade de se ponderar sobre o encerramento dos estabelecimentos escolares, aliás já reforçado pela FNE, tendo como objetivo a prevenção de uma dimensão excessiva para a pandemia que agora atinge contornos insustentáveis de sobrecarga dos sistemas de saúde.
Teletrabalho e lotação dos transportes públicos
O tema da mobilidade de trabalhadores e dos transportes públicos coletivos foi também retomado pela central, uma vez que, diariamente, são conhecidos pelos meios de comunicação social problemas de lotação excessiva, sobretudo em horas de ponta.
Tendo em conta que a obrigatoriedade de teletrabalho, imposta pelo Governo em regime excecional, tem como principal objetivo principal diminuir o numero de passageiros neste fluxo diários de deslocações, casa para o trabalho e vice-versa, não se compreende que, ao mesmo tempo, algumas empresas de transportes coletivos de passageiros reduzam a sua oferta, não dando cumprimento à regra dos dois terços de lotação.
Para a UGT esta contradição tem de ser imediatamente revertida de forma a assegurar condições de segurança sanitária às populações na prevenção do contágio por Covid-19.
Também num momento em que se reforça a obrigatoriedade do teletrabalho em regime excecional, a UGT reiterou, nesta reunião, a necessidade de se clarificar a quem compete suportar os encargos consequentes, a exemplo do que aconteceu com o subsidio de refeição.
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