O resultado das eleições europeias de maio será crucial para o rumo futuro da União Europeia e os sindicatos desempenham um papel ativo na campanha.

A 26 de Fevereiro, a Confederação Europeia de Sindicatos (CES) lança o seu programa eleitoral - acordado pelas 90 organizações sindicais nacionais da CES que representam 45 milhões de trabalhadores - que apela a todas as pessoas para votarem nas eleições europeias e que votem nos partidos e candidatos que apoiam as reivindicações sindicais para uma Europa mais justa para os trabalhadores.

Os sindicatos declaram no programa que “uma Europa mais justa para os trabalhadores é possível” e deve ter por base:

- Democracia e justiça social

- Empregos de qualidade e salários mais altos

- Transições socialmente justas para uma economia de baixo carbono e digital.

Ideias chave:

“O novo Parlamento Europeu pode tornar a União Europeia um lugar melhor ou minar a cooperação europeia construída ao longo de muitos anos”;

“A crise deixou cicatrizes profundas nos trabalhadores”;

“A democracia está em risco de extremistas” e “o nacionalismo não oferece soluções para os problemas que enfrentamos hoje”.

“A mudança é possível”;

“A Europa pode ser uma força para o progresso social”.

Propostas específicas incluem:

- Novas políticas económicas para impulsionar o crescimento em benefício de todos, incluindo o relançamento do investimento público;

- Implementação integral do "Pilar Europeu dos Direitos Sociais", incluindo o direito à educação de qualidade e à aprendizagem ao longo da vida, saúde e segurança no trabalho, emprego seguro, igualdade entre homens e mulheres e serviços públicos de boa qualidade;

- Legislações europeias e nacionais que permitam que os empregadores e os sindicatos concluam acordos coletivos para aumentar os salários e alcançar melhores padrões de vida e trabalho para todos;

- O trabalho do mesmo valor deve ser pago da mesma forma em toda a Europa, em todos os setores, para mulheres e homens;

- Transições geridas para uma economia de baixo carbono e digital, para que ninguém seja deixado para trás, incluindo uma nova Política Industrial da UE para criar novos empregos e oportunidades.

Leia o programa no link abaixo