04 março 2019
CES | Eleições Europeias - Uma Europa mais justa para os trabalhadores
O resultado das eleições europeias de maio será crucial para o rumo futuro da União Europeia e os sindicatos desempenham um papel ativo na campanha.
A 26 de Fevereiro, a Confederação Europeia de Sindicatos (CES) lança o seu programa eleitoral - acordado pelas 90 organizações sindicais nacionais da CES que representam 45 milhões de trabalhadores - que apela a todas as pessoas para votarem nas eleições europeias e que votem nos partidos e candidatos que apoiam as reivindicações sindicais para uma Europa mais justa para os trabalhadores.
Os sindicatos declaram no programa que “uma Europa mais justa para os trabalhadores é possível” e deve ter por base:
- Democracia e justiça social
- Empregos de qualidade e salários mais altos
- Transições socialmente justas para uma economia de baixo carbono e digital.
Ideias chave:
“O novo Parlamento Europeu pode tornar a União Europeia um lugar melhor ou minar a cooperação europeia construída ao longo de muitos anos”;
“A crise deixou cicatrizes profundas nos trabalhadores”;
“A democracia está em risco de extremistas” e “o nacionalismo não oferece soluções para os problemas que enfrentamos hoje”.
“A mudança é possível”;
“A Europa pode ser uma força para o progresso social”.
Propostas específicas incluem:
- Novas políticas económicas para impulsionar o crescimento em benefício de todos, incluindo o relançamento do investimento público;
- Implementação integral do "Pilar Europeu dos Direitos Sociais", incluindo o direito à educação de qualidade e à aprendizagem ao longo da vida, saúde e segurança no trabalho, emprego seguro, igualdade entre homens e mulheres e serviços públicos de boa qualidade;
- Legislações europeias e nacionais que permitam que os empregadores e os sindicatos concluam acordos coletivos para aumentar os salários e alcançar melhores padrões de vida e trabalho para todos;
- O trabalho do mesmo valor deve ser pago da mesma forma em toda a Europa, em todos os setores, para mulheres e homens;
- Transições geridas para uma economia de baixo carbono e digital, para que ninguém seja deixado para trás, incluindo uma nova Política Industrial da UE para criar novos empregos e oportunidades.
Leia o programa no link abaixo
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