O IV Congresso da UGT-Castelo Branco, que decorreu no dia 21 de Outubro, na Covilhã, elegeu, por maioria, Carlos Manuel Rosário Martins, como o novo presidente da união distrital.

Carlos Manuel Martins, é dirigente do MAIS Sindicato, e sucede a Daniel Matos, que decidiu não se recandidatar a um novo mandato.

No discurso de tomada de posse, o novo presidente da união distrital da UGT afirmou que irá “dar continuidade ao bom trabalho desenvolvido nos anos anteriores pelo secretariado cessante”, nomeadamente, “renovar e reforçar o movimento sindical na região, reforçar a estrutura sindical, reforçar e coordenar a participação dos sindicatos, promover o acompanhamento da situação das empresas, reforçar a ligação às instituições e reforçar a formação sindical e profissional”.

Carlos Martins lembrou ainda que “o sindicalismo tem um papel vital” na sociedade, realçando os atuais desafios do distrito de Castelo Branco. “A disparidade de salários, o desemprego, a falta de oportunidades, são os mais prementes, numa região “rica em tradições e culturas”, a mesma “onde muitas famílias enfrentam dificuldades económicas”.

Também o Secretário-geral da UGT, Mário Mourão, se congratulou com o “trabalho e empenho” dos dirigentes cessantes e destacou “o enfraquecimento do interior”. Apesar de reconhecer que o governo tem dado “alguma importância à valorização do interior”, o líder da UGT reafirma que “é necessário mais”.

“Os trabalhadores desta região sofrem dificuldades acrescidas, por isso a UGT vai estar na primeira linha no combate em torno de melhores salários e pensões, no combate à precariedade, à desregulação laboral e à necessidade da valorização das carreiras e investimentos na formação profissional”, salientou Mário Mourão.

A sessão de abertura contou ainda com a presença da Presidente da UGT, Lucinda Dâmaso, que nas palavras dirigidas ao congresso, afirmou que “ser sindicalista é um desafio constante e permanente e sem trabalhadores, não há sindicatos. Se o país e o mundo têm problemas graves, os trabalhadores também porque atravessam uma fase de inseguranças e incertezas”.

O IV Congresso contou também com a presença de vários membros do Executivo da UGT e de sindicatos filiados na central.