Perante mais de duas centenas de convidados e dirigentes sindicais, a UGT assinalou o seu 45º aniversário, no passado dia 28 de Outubro, numa cerimónia comemorativa dedicada ao tema da Concertação Social, com a apresentação de um estudo “A Concertação Social em Portugal e o Papel da UGT”.

Na sessão de abertura participaram Carlos Moedas, presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Francisco Assis, presidente do Conselho Económico e Social (CES) e Lucinda Dâmaso, presidente da UGT.

As comemorações desta data originaram a apresentação de um livro “A Concertação Social em Portugal e o Papel da UGT”, da autoria de Cristina Rodrigues, investigadora e coordenadora da Comissão de Recursos do Subsídio de Desemprego do IEFP e de João Freire, investigador e membro efetivo da Academia da Marinha. Após a apresentação do livro, seguiu-se um painel de comentários pelos ex-secretário-geral da UGT, João Proença, e o ex-presidente do CES, Luís Filipe Pereira, moderados pela jornalista, Ana Carrilho.

Por fim, o encerramento esteve a cargo da Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, que na sua intervenção lançou o desafio para que se criem “mecanismo de inclusão” dos representantes dos trabalhadores nas administrações das empresas.

A ministra lembrou que, para que isso “aconteça”, deve garantir-se que “há diálogo social”. O meio “é através dos sindicatos, da negociação e dos Instrumentos de Regulamentação Coletiva de Trabalho”, sublinhou.

No discurso de encerramento, o Secretário-geral da UGT, Mário Mourão, afirmou que UGT é “uma central sindical plural”, defensora de um “sindicalismo reformista”, de “participação”, de “proposição” e que defende um modelo de desenvolvimento económico e social assente no diálogo e na negociação. Para o líder sindical, a concertação social “é a base da coesão, para um clima de paz social e para uma efetiva implementação de políticas”.