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UGT - Comissão de Mulheres

No passado dia 16 de novembro a Presidente da Comissão de Mulheres da UGT esteve presente em Cabo Verde , a convite da UNTC-CS, no Seminário intitulado “Empoderamento das Mulheres nos Sindicatos da CPLP”.

Foram oradoras neste seminário as Presidentes das Comissões de Mulheres de Cabo Verde, Angola, Moçambique, Guiné, S tomé e Principe, Brasil e Portugal.

A Presidente da Comissão de Mulheres da UGT, Lina Lopes, foi convidada a fazer parte da mesa da sessão de abertura onde agradeceu o convite feito à UGT e fez uma breve alusão ao empoderamento feminino como uma nova conceção de poder através do qual se constroem mecanismos de responsabilidades coletivas.

Referiu também que o  empoderamento feminino é também  um desafio às relações patriarcais, em relação ao poder dominante do homem o qual ainda mantêm neste séc XXI privilégios de género.

Acrescentou ainda a importância das mulheres assumirem o poder de forma a que possam garantir uma maior autonomia no que se refere ao controle dos seus corpos, da sua sexualidade e do seu direito ao trabalho.

Conclui dizendo que considerava da maior importância a sistematização dos pontos que são discriminatórios para as mulheres no séc. XXI.

Para a presidente da Comissão de Mulheres a maior força de trabalho são as Mulheres e é também sobre as Mulheres que se exercem as maiores discriminações, sendo  necessário adotar com urgência um plano de ação para a promoção da igualdade entre homens e mulheres.

Referiu por fim que a UGT e a Comissão de Mulheres considera que o compromisso dos sindicatos na luta contra a discriminação entre mulheres e homens requer uma forte vontade política a nível europeu, a nível da CPLP e a nível nacional.

No segundo painel cada país apresentou as experiências do seu país. No caso da UGT, esta organização na qualidade de representante europeia, apresentou a realidade sindical na Europa e a realidade sindical em Portugal.

Apresentou em seguida a realidade da situação dos homens e das mulheres no mercado de trabalho em Portugal. Tendo concluído que a  questão de igualdade deverá ser tratada como uma questão de homens e mulheres e não apenas como um problema de mulheres. (Ver apresentação ppt link abaixo)

Em resumo deste encontro resultou a ideia de que as mulheres das organizações sindicais dos países de Língua Portuguesa se devem organizar em rede, criando um documento denominado “Carta da Praia” que será apreciado e discutido entre os representantes das Centrais Sindicais dos países da CPLP presentes no seminário. Esta carta será também dada a conhecer à Organização Internacional do Trabalho (OIT), às entidades patronais e aos Governos dos respetivos países.

A sessão de encerramento deste encontro contou com a presença da Primeira-dama de Cabo Verde, Dr.ª Lígia Fonseca, a quem foi oferecido pela UGT, o livro “Percurso de uma Sindicalista”, de Wanda Guimarães, ex-secretária internacional da central sindical portuguesa.

Clip Anexo(s) (2)

16 novembro 2015

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UGT - Comissão de Mulheres

Decorreu hoje na Universidade Lusófona em Lisboa, o 3º Congresso Nacional do Emprego promovido pela Associação Portuguesa de Gestão de Pessoas (APG).

A UGT fez-se representar pela Presidente da Comissão de Mulheres, Lina Lopes, que na sua intervenção, inserida no painel dedicado ao tema "Empregabilidade: Uma Responsabilidade para Todos", abordou a questão da igualdade de género no mercado de trabalho.

Clique no link abaixo para ver a apresentação

Clip Anexo(s) (1)

04 novembro 2015

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UGT - Comissão de Mulheres

Hoje, no 13º Congresso da Confederação Europeia de Sindicatos (CES), que decorre Paris, foi apresentada e discutida uma resolução intitulada ”A representação das Mulheres nos diferentes organismos da CES”.

Esta resolução teve a aprovação da maioria dos delegados ao Congresso e teve como principal objetivo chamar a atenção de todos os presentes para a necessidade da integração das questões do género em todas as políticas da Confederação europeia e consequentemente nas políticas dos sindicatos e federações que a constituem.

Foi ainda debatido o problema da desigualdade salarial entre homens e mulheres, tendo sido mais uma vez constatado que a diferença salarial afeta sobretudo o trabalho no feminino. No debate foi também realçado o valor do trabalho e concluiu-se ser necessário adotar o princípio: trabalho igual, salário igual.

A verdade é que continua a constatar-se que são as mulheres que têm salários inferiores aos dos homens, mesmo quando realizam trabalho de igual valor. São as mulheres que continuam a estar sobre-representadas no trabalho a tempo parcial, em setores menos remunerados ou mesmo em trabalhos precários.

Neste sentido, foi pedido a todos os sindicatos e federações filiados na CES que desenvolvessem-se estratégias para uma maior representatividade das mulheres em cargos executivos, chamando a atenção que a igualdade só é plena se for feita com homens e mulheres.

A CES deve lutar para que a igualdade de género seja uma realidade no local de trabalho e na sociedade em geral.

A UGT, os seus sindicatos, federações e uniões, tudo farão para que a resolução hoje aprovada no Congresso seja adoptada de forma a contribuir para uma sociedade de emprego digno e de qualidade, onde os direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras sejam plenamente respeitados.

30 setembro 2015

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