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CM apresenta Moção para uma maior paridade sindical

A Comissão de Mulheres da UGT levou ao 14º Congresso uma moção de urgência, intitulada “Para uma maior paridade sindical”, onde defende uma estratégia sindical que promova a igualdade e leva a “mudanças estruturais na luta contra os estereótipos de género”.

No documento, apresentado pela vice-presidente da Comissão de Mulheres, Cristina Trony, pode ler-se que “as mulheres continuam a não estar representadas em lugares de decisão, por lhes serem bloqueados os acessos por fatores de ordem social, económica e cultural.

A comissão “considera fundamental a aposta nas mulheres na negociação coletiva, enquanto instrumento fundamental no combate às desigualdades, quer pela via de uma maior participação das mulheres nas mesas negociais, quer por via da introdução de cláusulas que visem a conciliação da vida familiar e profissional”.

Na sua intervenção, Cristina Trony pediu aos sindicatos da UGT para que “nomeiem mais mulheres para a vida sindical”, sublinhando que as organizações “precisam desta diferença de visões e opiniões”.

A moção, subscrita pela Comissão de Mulheres da UGT, composta por Lina Lopes. Cristina Trony, Maria Manuela Felício, Célia Grossinho, Soraia Duarte e Patrícia Caixinha, foi aprovada por unanimidade.

26 abril 2022


UGT - Comissão de Mulheres

A Comissão de Mulheres da UGT, em conjunto com a Confederação Europeia de Sindicatos (CES) alertam para a emergência de medidas importantes no combater à violência baseada no género.

São urgentes iniciativas legislativas ambiciosas, a par do respectivo financiamento, que contribuam de forma efectiva para a eliminação de todas as formas de violência contra as mulheres. É necessária uma protecção mais forte para as mulheres em consequência da crise pandémica, durante a qual o número de incidentes relatados de violência aumentou significativamente. 

A violência contra as mulheres assume as mais diversas formas, nomeadamente a violência doméstica e no namoro, o tráfico, a prostituição, o assédio moral e sexual no local de trabalho, a ciberviolência, a xenofobia e o racismo. A lista é interminável e todas estas formas constituem uma realidade social intolerável e inadmissível, que exige uma acção concertada de todos os actores da sociedade na defesa da integridade das mulheres.

O movimento sindical europeu alerta para os sucessivos atrasos e bloqueios por parte dos organismos europeus na aprovação de propostas legislativas, na adesão à convenção de Istambul ou na ratificação da convenção da OIT sobre a eliminação da violência e do assédio no trabalho por parte dos estados-membros. 

A UGT e a CES apelam a todos os estados-membros a seguirem a liderança da Grécia e Itália e a ratificarem a Convenção da OIT, com carácter de urgência. Além disso, a Comissão Europeia deveria hoje nomear uma nova data para debater a proposta de combate à violência baseada no género e assegurar que a mesma reflecte o importante papel dos sindicatos e da negociação colectiva na erradicação da violência contra as mulheres trabalhadoras.

 

É necessário dizer basta à violência contra as mulheres!!! 

Portugal deve ser uma Zona de Tolerância Zero à Violência contra as Mulheres!!!

A Comissão de Mulheres não desiste de Lutar pela Eliminação da Violência Contra as Mulheres!!!

25 novembro 2021


UGT - Comissão de Mulheres

Hoje é assinalado o Dia Europeu da Igualdade Salarial. Simbolicamente, este dia representa a desigualdade (ainda existente) de rendimentos entre homens e mulheres, a desigualdade (ainda existente) do trabalho não remunerado que é assegurado maioritariamente pelas mulheres. 

O dia 11/11 representa a diferença salarial entre homens e mulheres, significando que a partir deste dia até ao último dia do ano, as mulheres trabalham sem receber. Num ano de trabalho, os homens são pagos por 365 dias e as mulheres apenas por 324 dias. 

Em Portugal, e falamos de trabalho igual, as mulheres recebem menos 14,4% de vencimento comparativamente com os homens. A média europeia é de 14,1% e a média mundial atinge os 20%. Serão precisos 136 anos, segundo as previsões do Fórum Económico Mundial para conseguirmos almejar uma igualdade salarial plena. 

Que este dia sirva para refletirmos sobre a necessária mudança que cada um e cada uma de nós pode fazer para combater esta injustiça e lutar pela igualdade, para que o futuro das novas gerações seja mais equitativo. 

A Comissão de Mulheres da UGT assinala este dia relembrando a importância deste para a tão necessária responsabilização e atuação dos governos europeus nesta matéria. 

Viva a Igualdade Salarial. 

11 novembro 2021


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