A Comissão de Mulheres da UGT, em conjunto com a Confederação Europeia de Sindicatos (CES) alertam para a emergência de medidas importantes no combater à violência baseada no género.

São urgentes iniciativas legislativas ambiciosas, a par do respectivo financiamento, que contribuam de forma efectiva para a eliminação de todas as formas de violência contra as mulheres. É necessária uma protecção mais forte para as mulheres em consequência da crise pandémica, durante a qual o número de incidentes relatados de violência aumentou significativamente. 

A violência contra as mulheres assume as mais diversas formas, nomeadamente a violência doméstica e no namoro, o tráfico, a prostituição, o assédio moral e sexual no local de trabalho, a ciberviolência, a xenofobia e o racismo. A lista é interminável e todas estas formas constituem uma realidade social intolerável e inadmissível, que exige uma acção concertada de todos os actores da sociedade na defesa da integridade das mulheres.

O movimento sindical europeu alerta para os sucessivos atrasos e bloqueios por parte dos organismos europeus na aprovação de propostas legislativas, na adesão à convenção de Istambul ou na ratificação da convenção da OIT sobre a eliminação da violência e do assédio no trabalho por parte dos estados-membros. 

A UGT e a CES apelam a todos os estados-membros a seguirem a liderança da Grécia e Itália e a ratificarem a Convenção da OIT, com carácter de urgência. Além disso, a Comissão Europeia deveria hoje nomear uma nova data para debater a proposta de combate à violência baseada no género e assegurar que a mesma reflecte o importante papel dos sindicatos e da negociação colectiva na erradicação da violência contra as mulheres trabalhadoras.

 

É necessário dizer basta à violência contra as mulheres!!! 

Portugal deve ser uma Zona de Tolerância Zero à Violência contra as Mulheres!!!

A Comissão de Mulheres não desiste de Lutar pela Eliminação da Violência Contra as Mulheres!!!