A Comissão de Mulheres da UGT saúda todas as mulheres portuguesas que nas suas diversas atividades contribuem para o progresso do país, quer sejam sindicais, sociais, económicas ou políticas. 

No entanto, a igualdade de oportunidades entre mulheres e homens é infelizmente uma tarefa inacabada, onde persistem desigualdades estruturais e discriminações diversas, baseadas em estereótipos de género e atos de abuso de poder 

A Comissão de Mulheres da UGT aproveita as comemorações do Dia Internacional da Mulher para recordar alguns factos que continuam a evidenciar a necessidade de lutar pelo aprofundamento dos direitos das mulheres, tanto no plano laboral como em outros planos da vida social.

A discriminação salarial que afeta sobretudo as mulheres e que resiste e persiste. 

Os obstáculos à conciliação da vida profissional, familiar e social continuam a afetar mais as mulheres. São elas que registam uma percentagem mais elevada de trabalho a tempo parcial. A taxa de desemprego afeta mais as mulheres, sobretudo famílias monoparentais, maioritariamente constituídas por mulheres e mulheres migrantes. Tendo estes dados impacto nas pensões e reflexo nos índices de pobreza das mulheres.

A representatividade das mulheres nos lugares mais elevados de decisão, quer no setor público quer no privado, continua a ser significativamente inferior à dos homens.

A violência doméstica e sexual e o assédio moral no local de trabalho, continuam a manifestar-se como uma das mais brutais manifestações da desigualdade de género e da opressão sobre mulheres.

Infelizmente novas formas de violência emergem no contexto da digitalização, incluindo os discursos do ódio ‘online’, a perseguição, o assédio e a intimidação ‘online’ que nos leva a uma preocupação crescente.

Muitas medidas legislativas já foram adotadas, mas a inércia e a resistência à concretização das mesmas continuam a prevalecer. A desigualdade de oportunidades entre homens e mulheres é uma realidade que continua a persistir na nossa sociedade.

A sociedade portuguesa precisa do nosso empenho, precisa da nossa intervenção para se tornar mais justa, mais equilibrada no que respeita a mulheres e homens.

A Comissão de Mulheres da UGT apela a todas as mulheres portuguesas para que combatam lado a lado pela concretização do desígnio da promoção da igualdade de género, consagrado na Constituição da República Portuguesa, em todos os planos da vida social e em particular no plano laboral.

 

A Comissão de Mulheres e todas as Mulheres Sindicalistas da UGT, condenam a guerra que se abateu sobre a Ucrânia e que mais uma vez deixa as mulheres e crianças desprotegidas. Assim, apoiamos todas as mulheres vindas da Ucrânia e associamo-nos a todas as ações que a UGT e os seus sindicatos filiados estão neste momento a fazer em prol de todos os refugiados ucranianos.

Glória à Ucrânia!

Desta moção daremos nota à embaixada da Ucrânia.

A Comissão de Mulheres da UGT e as Mulheres Sindicalistas da UGT