24 novembro 2017
2ª Edição dos Planos para a Igualdade – Igualdade e Liderança
A Comissão de Mulheres levou a cabo a 2ª edição dos Planos para a Igualdade, desta vez sobre a questão da liderança na igualdade de género.
A sessão de abertura esteve a cargo do Secretário-geral Adjunto, Luís Correia, que no seu discurso afirmou que a questão da igualdade de género no trabalho e o acesso a cargos de liderança ainda lhe parece longínquo, pelo que a “UGT reconhece a importância de planear uma mudança orientando-a no sentido da promoção da igualdade de género”. Para o dirigente sindical “a mudança é necessária e deve ser desenvolvida através de estratégias de participação”.
Em relação à implementação de planos de igualdade nos sindicatos, o dirigente sindical aplaudiu esta iniciativa da Comissão de Mulheres e agradeceu à Prof.ª Dália Costa que colabora com a UGT na elaboração destes planos da igualdade, considerando ser uma aposta no investimento na promoção de uma igualdade efectiva. O Secretário-geral Adjunto lembrou ainda a resolução do último Congresso da central, onde se assume como “prioritário a promoção do acesso das mulheres a lugares de chefia, direcção e conselhos de administração das empresas, nomeadamente pela introdução de um critério de paridade, nos sectores público e privado”.
Esta acção de sensibilização que se destinou mais uma vez a negociadores sindicais, teve como convidada a autora de plano para a Igualdade, a académica Dália Costa, que na sua apresentação alertou para a importância da introdução destes planos nos sindicatos, no sentido de desenvolver uma atitude pró-activa, com estratégias de participação contrariando o modelo de promoção da mudança por imposição superior.
Nos painéis seguintes, um sobre linguagem inclusiva e outro sobre liderança os peritos convidados trouxeram, no primeiro caso exemplos práticos de formas de comunicação que proporcionem a inclusão da igualdade no tratamento do género na linguagem. Já o segundo perito, o professor Nelson Ramalho do ISCTE, apresentou aos dirigentes sindicais as várias formas de liderança e a génese para desigualdade.
O encerramento desta acção esteve a cargo da Presidente da Comissão de Mulheres, Lina Lopes, que mais uma vez alertou para a necessidade de uma acção concreta por parte de cada um dos presentes para uma mudança no campo das mentalidades, de forma a tornar a igualdade de género uma realidade nas organizações sindicais.
Ainda no encerramento, o Presidente da Comissão de Juventude, Carlos Moreira, realçou a necessidade de se criarem pontes para um aprofundamento das políticas de igualdade ao nível do trabalho, tendo em conta também as desigualdades salariais nos jovens.
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