No painel dedicado às políticas ativas de emprego jovem, o Presidente da Comissão de Juventude da UGT, Bruno Teixeira, começou por frisar que o simples facto de existirem medidas ativas de emprego é o primeiro sinal da existência dum problema no que diz respeito à integração dos jovens no mercado de trabalho.

Apesar de alguns ajustes necessários a fazer, como a simplificação e a uniformização dos programas existentes, é fundamental que a aposta nas medidas ativas de emprego seja para continuar.

Com o desemprego jovem aínda em valores insustentáveis, é preciso compreender que a pressão que o elevado desemprego jovem exerce sobre a qualidade do emprego é enorme. Para além de ser fundamental reforçar as medidas ativas de emprego, é primordial ter em atenção o tipo de emprego que está a ser criado.

A precariedade atinge proporções inaceitáveis para uma sociedade desenvolvida e que se quer mais justa. Importa por isso discutir mecanismos que promovam uma justa transição geracional nas empresas.