O 1º Encontro Nacional de Jovens UGT cumpriu com todas as expectativas a que se propôs. Num ambiente de elevada participação e envolvimento, estes jovens sindicalistas, oriundos dos mais diversos sectores e recantos país, discutiram as questões da empregabilidade jovem e da renovação sindical.

O painel “Portugal, este país não é para jovens?” ficou profundamente marcado pelo surto de emigração que atinge a juventude portuguesa, e de uma voz unânime, todos os intervenientes sustentaram a tese que nenhum país consegue melhorar a sua competitividade empurrando para a emigração forçada, centenas de milhares de jovens altamente qualificados.

A precariedade galopante dos jovens trabalhadores foi tema central do segundo painel, onde foi evidenciado o atual contexto legislativo e apontado um caminho alternativo de reforço da proteção social e da estabilidade laboral como forma de promoção e dinamização da economia.

Depois de na parte da manhã ter havido uma discussão de alto nível, com acadêmicos de renome, a tarde foi dominada pelas propostas dos jovens sindicalistas que se dividiram em quatro grupos de trabalho para debater e apresentar a suas propostas relativamente às medidas de apoio à empregabilidade jovem e à renovação sindical.

A apresentação das conclusões dos diferentes grupos de trabalho demonstrou uma forte motivação dos jovens sindicalistas e lançou as bases para a afirmação do movimento sindical jovem com propostas de elevado interesse e pertinência.

No domingo de manhã houve ainda oportunidade para uma atividade focada no desenvolvimento das capacidades de liderança. Esta atividade outdoor serviu para realçar a importância do trabalho de equipa, do bom planeamento e da inclusão.

A sessão de encerramento contou com a presença do Secretário-geral da UGT, Carlos Silva, que demonstrou abertura para com as preocupações dos jovens sindicalistas e comprometeu-se em fomentar e apoiar uma maior participação dos mesmos junto dos seus respetivos sindicatos.

A sessão de encerramento contou com a presença do Secretário-geral da UGT, Carlos Silva, que demonstrou abertura para com as preocupações dos jovens sindicalistas e comprometeu-se em fomentar e apoiar uma maior participação dos mesmos junto dos seus respetivos sindicatos.

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