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UGT - Ala de Quadros

A UGT tem estado na linha da frente na apresentação de propostas que visam proteger os trabalhadores e garantir a manutenção do emprego. Numa época de tamanha incerteza continuaremos a lutar para reduzir ao máximo os efeitos desta crise sem precedentes que tantas famílias já afetou. Contamos com todos, com a ajuda de todos, com as sugestões de todos que querem o mesmo que nós: mais e melhores condições para todos os trabalhadores independentemente do momento que atravessamos. 

A UGT, através da Ala de Quadros, teve acesso à carta enviada pelo Presidente do Comité Permanente dos Sindicatos dos Bancos Centrais Europeus, Thierry Desanois, à Presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde (em inglês) na qual solicita um reforço dos apoios aos trabalhadores, soluções para preservar os postos de trabalho de milhões de pessoas afetadas por esta Pandemia e, naturalmente, apelar à solidariedade da instituição no sentido de fazer um donativo à Organização Mundial de Saúde tendo por base uma percentagem dos lucros obtidos pelo BCE, estimados 2.366 milhões de euros, mais 790 milhões em relação a 2018.

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08 abril 2020


UGT - Ala de Quadros

A sede da UGT-Portugal acolheu nos dias 17 e 18 de Outubro, uma conferência organizada pelo EUROCADRES, dedicada ao tema do stresse e dos trabalhadores-quadro das empresas.

A Presidente da UGT, Lucinda Dâmaso, esteve na sessão de abertura da assembleia-geral deste organismo, dando as boas-vindas a todos os participantes e destacando no seu discurso os desafios que os quadros das empresas enfrentam, especialmente no sector bancário, onde o trabalho precário ainda é uma realidade que persiste.

Durante a tarde, na conferência, foi dado o pontapé de saída para o lançamento da campanha EndStress.EU, que tem como objectivo pressionar a Comissão Europeia para uma directiva específica sobre riscos psicossociais.

Teve também lugar um painel dedicado a casos práticos de iniciativas desenvolvidas neste âmbito pelas organizações sindicais, ao que a UGT, representada pela Secretária Executiva, Vanda Cruz, responsável pelo departamento de Segurança e Saúde no Trabalho, apresentou todo o trabalho desenvolvido pela organização, com lançamento de campanhas e sessões de esclarecimentos junto dos trabalhadores sobre os riscos psicossociais.

Este painel foi igualmente partilhado pelo perito em matéria de riscos psicossociais no trabalho, Samuel Antunes, que apresentou os resultados do “Estudo de Avaliação de Riscos Psicossociais na Administração Pública Central, Local e Sector Empresarial do Estado” elaborado em parceria com a UGT.

No segundo dia de conferência, no painel dedicado ao tema “Acabar com a epidemia do stresse”, a representante do Eurocadres, Nayla Glaise, destacou como positiva as micro iniciativas ao nível das empresas, com objectivo de melhorar o bem-estar entre trabalhadores, no entanto considera igualmente que estas práticas são insuficientes e será necessário proceder-se a alterações estruturais. A representante portuguesa na Comissão Europeia, Maria Teresa Moitinho, deu destaque à necessidade de implementação de uma verdadeira cultura de prevenção da saúde mental. Para a representante europeia, é importante apoiar as entidades patronais para a implementação de boas avaliações de risco.

José Manuel Fernandes, membro do Parlamento Europeu, enfatizou o custo dos problemas de saúde relacionados com os riscos psicossociais (mais de 600 milhões de euros por ano que traduzem 4 vezes mais o orçamento da U.E.). Assim, e tendo em conta aos custos envolvidos nesta questão reforçou que todas as medidas com vista a reduzir e a combater este flagelo significam poupança, afirmou o representante europeu, acrescentando que este objectivo tem de ser comum a todos os Estados-Membro. Por fim, sugeriu que esta questão fosse integrada nos programas de financiamento da União Europeia. Uma sugestão seguida pelo membro da Confederação do Comércio de Portugal, Marcelino Pena Costa, que deixou a nota de que seria importante a assinatura de um acordo de concertação social que incluísse estas matérias.

No último painel, onde se abordou a necessidade de introduzir a directiva sobre riscos psicossociais na agenda sindical, Ignacio Hernandez, da Confederação Europeia de Sindicatos (CES) revelou algumas das preocupações sindicais que devem estar espelhadas no conteúdo da nova directiva, tais como: o combate à precariedade; o alargamento da definição de risco psicossocial, ou mesmo a expansão das novas tecnologias com o direito a desligar, como premissa fundamental para garantir o bem-estar dos trabalhadores.

O Eurocadres é o Conselho dos Profissionais e Gestores Europeu, associada à Confederação Europeia de Sindicatos (CES), reconhecido pela Comissão Europeia como parceiro social europeu. A UGT encontra-se representada no Eurocadres pela Elizabeth Barreiros, presidente da Ala de Quadros da UGT, eleita em 2017 para a Comissão Executiva deste órgão europeu.

Leia AQUI a Resolução aprovada na Assembleia-Geral do Eurocadres, realizada em Lisboa

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18 outubro 2019

eurocadres stress conferencia riscos psicossociais

UGT - Ala de Quadros

O Conselho de Ministros Europeu aprovou esta segunda-feira, no Luxemburgo, a directiva para a protecção de denunciantes. Com esta medida a União Europeia passará a garantir um nível elevado de protecção dos denunciantes âmbito vasto de sectores, nomeadamente no que diz respeito à contratação pública, aos serviços financeiros, branqueamento de capitais, segurança dos produtos e transportes, saúde pública, entre outros.

As novas regras exigirão a criação de canais seguros para as denúncias tanto dentro das próprias organizações como junto das autoridades públicas. Além disso, conferirão também ais denunciantes um elevado nível de protecção face a retaliações e obrigarão as autoridades nacionais a informar adequadamente os cidadãos e a facultar formação aos funcionários públicos sobre a forma como lidar com as denúncias.

Portugal e os restantes Estados-Membros da U.E. terão agora dois anos para transpor para as respectivas legislações nacionais a directiva específica de protecção dos denunciantes.

07 outubro 2019

directiva conselho europeu denunciantes união europeia

UGT - Ala de Quadros

A Ala de Quadros da UGT promoveu, em Condeixa-a-Nova, no dia 23 de Abril, mais uma Conferência sobre a “Importância dos Quadros no Novo Contexto Laboral”, desta vez dedicada ao Sector Público.

A sessão de abertura ficou a cargo do Presidente da Câmara de Condeixa-A-Nova, Nuno Moita da Costa, que endereçou as boas vindas aos presentes e agradeceu à UGT por ter organizado esta iniciativa naquela Vila e, muito principalmente, no espaço único que é o SPOR, considerado o melhor Museu multimédia em Portugal. Por sua vez, José Cordeiro, Secretário-geral Adjunto da UGT, começou por agradecer, em nome do Secretário-Geral da UGT, Carlos Silva, o convite para estar presente na conferência, tendo feito de seguida uma resenha histórica sobre os factos que conduziram à criação da Ala de Quadros da UGT.

A Conferência prosseguiu com a intervenção de Victor Santos - membro da Ala de Quadros da UGT e dirigente nacional do SINTAP -, tendo este feito o enquadramento do tema “Os Quadros no Novo Contexto Laboral do Setor Público”.

Jacinto Santos, Presidente da UGT-Coimbra, moderou um painel intitulado “A Valorização dos Quadros do Setor Público – Passado e Futuro” –, que contou com a presença de Carla Reis dos Santos, Inspetora de Finanças da IGF, Elisabete de Carvalho, Diretora-Geral do INA, João Pais de Moura, Presidente da FEFAL e José Abraão, Secretário-Geral da FESAP.

Durante o painel foram referidos aspetos relevantes sobre os Quadros da função pública, tendo sido apontada como primeira dificuldade – comum aliás a todos os outros setores – a própria definição de Quadro de empresa. Outros fatores aludidos durante o painel foram os graus de complexidade e responsabilização crescentes dos Quadros que não se refletem numa devida e necessária revalorização das respetivas carreiras.

O encerramento desta iniciativa ficou a cargo de Lucinda Dâmaso, Presidente da UGT, Carlos Moreira, Presidente da Comissão de Juventude e de Elizabeth Barreiros, Presidente da Ala de Quadros, cujas intervenções incidiram sobre a importância da Ala de Quadros como estrutura que pretende “dar voz” aos Quadros dos diferentes setores de atividade e refletir sobre o lugar e a importância destes profissionais num mundo laboral em rápida mudança. Foi também realçada a necessidade de se criarem pontes que permitam implementar políticas de valorização e combate à precariedade.

Os membros da Ala de Quadros agradecem à Câmara de Condeixa-a-Nova e ao Presidente da UGT-Coimbra todo o apoio logístico sem o qual não teria sido possível levar a cabo mais esta iniciativa.

26 abril 2019


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