O relatório de atividades do Secretariado Nacional, referente aos últimos cinco anos, foi aprovado por larga maioria. Este relatório recebeu o chumbo de apenas14 congressistas, e registou a abstenção de 8 congressistas.
No discurso político-sindical, Carlos Silva relembrou que o último mandato teve de ser prolongado por força da pandemia de Covid-19. "Ao longo de cinco anos vivemos ininterruptamente sucessivas crises, maior parte delas externas. Crises que condicionaram a actividade económica do País, a vida dos trabalhadores, reestruturações, algumas delas selvagens, nomeadamente no setor financeiro".
Sobre a questão da perda de sindicalizados, o secretário-geral cessante explicou que a mesma não ocorre pela saída para outros sindicatos mas antes devido à perda de emprego e às rescisões por mútuo acordo que impediram a sindicalização.
Carlos Silva referiu ainda que nunca mudou o seu modo de atuação em função do governo, sendo, acima de tudo, sindicalista. "Quem tiver no governo, tem de nos ouvir! E foi aquilo que fizemos!"
Depois de garantir que fará o que for preciso para que o novo Secretário-geral tenha "o mesmo apoio por parte da família UGT", Carlos Silva deixou criticas à CGTP-IN. "Tinha vergonha de ser membro da concertação social e aproveitá-la só para enviar mensagens ao País através das televisões, das rádios e dos jornais. É à boleia da UGT, dos patrões e dos governos que a CGTP faz a sua campanha difamatória contra nós todos os dias nos locais de trabalho".
Leia AQUI o Relatório de Actividades aprovado