A Comissão de Mulheres da UGT levou ao 14º Congresso uma moção de urgência, intitulada “Para uma maior paridade sindical”, onde defende uma estratégia sindical que promova a igualdade e leva a “mudanças estruturais na luta contra os estereótipos de género”.
No documento, apresentado pela vice-presidente da Comissão de Mulheres, Cristina Trony, pode ler-se que “as mulheres continuam a não estar representadas em lugares de decisão, por lhes serem bloqueados os acessos por fatores de ordem social, económica e cultural.
A comissão “considera fundamental a aposta nas mulheres na negociação coletiva, enquanto instrumento fundamental no combate às desigualdades, quer pela via de uma maior participação das mulheres nas mesas negociais, quer por via da introdução de cláusulas que visem a conciliação da vida familiar e profissional”.
Na sua intervenção, Cristina Trony pediu aos sindicatos da UGT para que “nomeiem mais mulheres para a vida sindical”, sublinhando que as organizações “precisam desta diferença de visões e opiniões”.
A moção, subscrita pela Comissão de Mulheres da UGT, composta por Lina Lopes. Cristina Trony, Maria Manuela Felício, Célia Grossinho, Soraia Duarte e Patrícia Caixinha, foi aprovada por unanimidade.